China

Bolsas globais vestem vermelho após Trump elevar tarifas

06 maio 2019, 6:40 - atualizado em 06 maio 2019, 7:43
Bolsas chinesas registram pregão ruim nesta segunda-feira

O índice Nikkei 225 não abriu nesta segunda-feira (6), o motivo é o feriado prolongado de 10 dias (de 27 de abriu até 6 de maio). O feriado foi decretado por causa da mudança do imperador. Na China, os índices Shanghai Composite e Hang Seng registraram queda, respectivamente, de 5,58% e 2,90%.

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Marink Martins: Reviravolta nas negociações sino-americanas e bolsas em queda

Em Shanghai, destaque para as ações da Jiangsu Jingshen Salt & Chemical Industry  que subiram 10,03%. Do lado negativo, os papeis da Cosco Shipping Development caíram 10,13%. No mercado de câmbio, o dólar apresentou desvalorização de 0,32% frente ao iene, para 110,74.

Nos EUA, os índices futuros têm forte queda. O S&P 500 recua 1,7% e o Dow Jones cai 1,8%. Na Europa,  a bolsa de Paris (CAC-40) abriu em baixa de 1,81%, a de Frankfurt  (DAX-30) recua 1,94%. Com feriado, a bolsa da Inglaterra não abre.

Em uma reviravolta nas negociações sino-americanas, Trump anunciou via twitter neste domingo que irá elevar na próxima sexta-feira as tarifas sobre produtos importados da China – de 10% para 25%.

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Trump alegou demora e resistência por parte dos chineses em ceder em questões chaves relacionadas a exigência de transferência de propriedade intelectual imposta a empresas entrantes no mercado consumidor chinês.

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Para piorar, o presidente americano ameaçou também impor tarifas adicionais de 25% sobre mais de US$300 bilhões em produtos que não faziam parte da lista original de sanções.

Trump em foco

As bolsas asiáticas refletiram negativamente os comentários do presidente norte-americano Donald Trump de que haverá a imposição de US$ 200 bilhões de tarifas em produtos chineses.

Para Paul Donovan, economista-chefe do UBS, o efeito direto sobre o mercado acionário é nítido.

“Os impostos sobre o comércio funcionam como impostos sobre ações, porque quase todo o comércio é realizado por empresas listadas”, avalia, ressaltando ainda a postergação de investimentos pela nebulosidade geopolítica.

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Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.