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Assaí (ASAI3): Itaú BBA calcula potencial de alta de 26% e reitera recomendação de compra; veja avaliação

19 ago 2025, 11:59 - atualizado em 19 ago 2025, 11:59
Assaí
O Itaú BBA elevou o preço-alvo e reiterou recomendação de compra para o Assaí (Imagem: Divulgação)

O Itaú BBA atualizou o preço-alvo para as ações do Assaí (ASAI3) para R$ 13, o que implica em um potencial de alta de 26%. De olho na tese de fluxo de caixa livre (FCF, na sigla em inglês) se concretizando, a casa reitera a classificação outperform para a varejista de alimentos, equivalente à compra.

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A equipe liderada por Rodrigo Gastim coloca que o momentum da empresa depende da receita bruta e aponta como principal alavanca de criação de valor para a tese a empresa a redução da dívida e a inerente transferência de valor da dívida para os detentores de capital.

“Isso permanece em grande parte intacto, com uma estimativa de R$ 480 milhões de FCF gerados no primeiro semestre, superando as expectativas e reforçando a previsão de mais de R$ 1 bilhão para os próximos anos”, diz o BBA.

Olhando para o curto prazo, os analistas pontuam que a receita bruta veio abaixo do esperado e será crucial para influenciar o sentimento dos investidores. Após um mês de abril robusto, o crescimento foi prejudicado por um desempenho mais fraco na segunda metade do trimestre.

“Antecipamos que os investidores irão revisar ligeiramente as receitas para baixo, com uma menor inflação alimentar, impulsionada por um real mais forte, representando um desafio adicional. O terceiro trimestre será fundamental para discernir a tendência”, diz a casa.

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O BBA revisou ainda as estimativas, visando monitorar a geração de caixa e as tendências de receita. Os analistas projetam um lucro líquido (ex-IFRS 16) de R$ 1,315 bilhão para 2026, implicando em uma ligeira revisão para baixo de 2%, refletindo tendências mais fracas na receita.

2T25 do Assaí

A varejista de alimentos elevou seu lucro líquido a R$ 264 milhões no segundo trimestre, 60% acima do resultado registrado um ano antes, com melhora operacional e crescimento no faturamento do período.

Considerandos ajustes, que excluem o reconhecimento de créditos fiscais de R$ 86 milhões no Imposto de Renda, o lucro líquido da empresa subiu 7,6%, a R$178 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da rede de atacarejo subiu 11,8% no período, para R$ 1,08 bilhão, enquanto a receita líquida cresceu 6,3% na mesma comparação, para R$ 19 bilhões, dada a maturação de novas lojas e avanço de 4,6% das vendas “mesmas lojas”.

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O resultado financeiro do período veio negativo em R$ 565 milhões, um avanço de 20,7% em relação ao segundo trimestre de 2024, impactado pelo patamar elevado dos juros.

A alavancagem da empresa, representada pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, recuou a uma taxa de 3,17 vezes no segundo trimestre, contra 3,65 vezes um ano antes.

*Com Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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