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Assembleia de acionistas da Casas Bahia (BHIA3) reitera apoio a executivos, mas rejeita elevar remuneração

02 maio 2025, 11:40 - atualizado em 02 maio 2025, 11:40
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Assembleia de acionistas da Casas Bahia (BHIA3) reitera apoio a executivos, mas rejeita elevar remuneração - (Imagem: Divulgação/Casas Bahia)

A reunião de investidores da Casas Bahia (BHIA3) realizada na quarta-feira (30) confirmou apoio aos executivos da rede de varejo depois de Michael Klein, da família fundadora da empresa, ter proposto retomar a presidência do conselho de administração, mas rejeitou proposta que implicaria em elevação entre 30% e 40% nos desembolsos para pagamento dos principais executivos este ano.

A assembleia também aprovou as contas da companhia do ano passado, em que o grupo conseguiu reduzir em 60% o prejuízo de 2023, para cerca de R$ 1 bilhão, conforme ata da reunião divulgada ao mercado. A Reuters havia informado sobre o desfecho da assembleia mais cedo na quarta-feira, com base em uma fonte.

Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, a reunião consolidou um recuo de Klein sobre sua intenção inicial de mudar a cúpula da Casas Bahia, e reiterou apoio ao conselho de administração por meio da aprovação das contas da companhia.

Procurada, a Casas Bahia disse que não irá comentar. A assessoria de Klein afirmou que o empresário “acredita em decisões que possam ajudar a companhia a retomar seu elevado patamar no varejo brasileiro“. “O Grupo Casas Bahia tem grande potencial nesse sentido”, acrescentou.

No início de abril, Klein formalizou pedido de convocação de assembleia extraordinária para reassumir o cargo de presidente do conselho de administração da Casas Bahia, por meio da destituição do atual presidente do colegiado, Renato Carvalho do Nascimento. O pedido foi cancelado uma semana depois.

As ações da Casas Bahia fecharam em alta de 1,3% na quarta-feira (30), a R$ 5,44, depois de terem chegado a subir 2,4% mais cedo. Nesta sexta-feira (2), retorno de feriado, o papel caía 2,4%.

A assembleia optou por manter a remuneração dos principais executivos da companhia no nível de 2024, rejeitando proposta da administração que previa um reajuste de cerca de 30%.

A proposta envolvia reajuste aos membros do conselho de administração e à diretoria executiva, e incluía termos variáveis atrelados a metas de desempenho e no caso dos executivos estatutários previa três programas de incentivo, com um deles vinculado ao atingimento de objetivos no quarto trimestre.

A empresa, que está atravessando há alguns trimestres um processo de reestruturação para reduzir custos e focar o grupo em seus negócios principais de crediário e venda de eletrodomésticos e aparelhos como celulares, tinha como proposta uma remuneração total dos administradores para este ano de até R$ 69,8 milhões, dos quais R$ 58,7 milhões aos membros da diretoria estatutária.

O valor para os diretores representava um aumento de 30% sobre os R$ 45 milhões propostos em 2024. Segundo o plano rejeitado pela assembleia dos investidores, o valor pago à diretoria em 2024 ficou abaixo do proposto, a cerca de R$ 42 milhões. No caso do valor aos membros do conselho de administração, a proposta previa um incremento na remuneração de 39%.

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