Guerra

Ataques com mísseis russos na Ucrânia matam 13

09 out 2022, 12:53 - atualizado em 09 out 2022, 12:56
Ucrânia
Os ataques antes do amanhecer em Zaporizhzhia no domingo marcam a segunda ação do tipo contra a cidade em três dias (Imagem: REUTERS/Gleb Garanich)

Um ataque com mísseis russos na madrugada de domingo atingiu um prédio de apartamentos e outros edifícios residenciais na cidade de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, matando pelo menos 13 pessoas e ferindo outras 89, disseram autoridades ucranianas.

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Enquanto isso, os serviços ferroviários e o tráfego rodoviário parcial foram retomados um dia após uma forte explosão danificar uma ponte que liga a Rússia à Crimeia, que é uma importante rota de abastecimento para as forças de Moscou que lutam no sul da Ucrânia e um símbolo de sua anexação da península.

A explosão de sábado na ponte sobre o Estreito de Kerch provocou de satisfação por parte de autoridades ucranianas, mas nenhuma reivindicação de responsabilidade.

A Rússia não responsabilizou de imediato ninguém pela explosão. Imagens mostraram que a detonação destruiu metade de uma seção rodoviária da ponte e a outra metade ainda está presa à estrutura.

Os ataques antes do amanhecer em Zaporizhzhia no domingo marcam a segunda ação do tipo contra a cidade em três dias.

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Aeronaves russas lançaram pelo menos 12 mísseis, destruindo parcialmente um prédio de nove andares, arrasando outros cinco prédios residenciais e danificando muitos outros, disse Oleksandr Starukh, governador da região de Zaporizhzhia, à televisão estatal.

Pelo menos 13 pessoas morreram e outras 89 ficaram feridas, 60 das quais foram hospitalizadas, disseram autoridades ucranianas. Os feridos incluíam 11 crianças.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, condenou o ataque atribuído por ele a “selvagens e terroristas” e prometeu que os responsáveis ​​serão levados à justiça.

A cidade de Zaporizhzhia, a cerca de 52 quilômetros de uma usina nuclear controlada pela Rússia, está sob bombardeios frequentes nas últimas semanas, com 19 pessoas mortas na quinta-feira.

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Equipes de emergência e bombeiros isolaram o prédio de nove andares e cavaram para encontrar sobreviventes e vítimas nos escombros fumegantes de uma enorme seção central que havia desmoronado.

A explosão destruiu carros e deixou esquadrias de metal, varandas e aparelhos de ar condicionados pendurados na fachada do prédio.

A maior parte da região de Zaporizhzhia, incluindo a usina nuclear, está sob controle russo desde os primeiros dias da invasão russa em fevereiro. A capital da região, a cidade de Zaporizhzhia, permanece sob controle ucraniano.

O vice-primeiro-ministro russo, Marat Khusnullin, disse que mergulhadores começaram a trabalhar neste domingo examinando os danos na ponte da Crimeia, com uma análise mais detalhada acima da linha d’água prevista para ser concluída até o final do dia, informaram agências de notícias domésticas.

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A Casa Branca se recusou a comentar diretamente sobre a explosão que danificou a ponte da Crimeia no domingo, mas disse que os Estados Unidos continuarão a apoiar a Ucrânia.

“Nós realmente não temos mais nada a acrescentar aos relatórios sobre a explosão na ponte”, disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, ao programa “This Week” da ABC.

O Ministério dos Transportes da Rússia disse que trens de carga e trens de passageiros de longa distância pela ponte estavam funcionando de acordo com o cronograma no domingo. O tráfego rodoviário limitado foi retomado no sábado cerca de 10 horas após a explosão.

A Ucrânia recapturou mais de 1.170 quilômetros quadrados de território na região de Kherson, no sul, desde o início de seu contra-ataque contra a Rússia no final de agosto, disse um porta-voz militar no domingo.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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