Ataques dos EUA contra Irã não visam à mudança de regime, diz chefe do Pentágono

Os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã não foram um preâmbulo para uma mudança de regime, disse o secretário de Defesa norte-americano, Pete Hegseth, no domingo, acrescentando que Washington enviou mensagens privadas a Teerã incentivando a negociação.
Autoridades mantiveram a operação “Martelo da Meia-Noite” altamente secreta, limitando o conhecimento da missão a um pequeno número de pessoas em Washington e no quartel-general das forças armadas dos EUA no Oriente Médio, em Tampa, Flórida.
- LEIA MAIS: Dividendos no radar: enquanto empresas do agronegócio sofriam, essa ação foi às compras e está se destacando pelo potencial de proventos; entenda
Sete bombardeiros B-2 voaram durante 18 horas dos EUA para o Irã para lançar 14 bombas destruidoras de bunkers, disse o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, a repórteres.
Hegseth advertiu o Irã contra o cumprimento de ameaças passadas de retaliação contra os EUA e disse que as forças norte-americanas se defenderiam.
“Essa missão não foi e não tem sido sobre mudança de regime”, disse Hegseth a repórteres no Pentágono. “O presidente autorizou uma operação de precisão para neutralizar as ameaças aos nossos interesses nacionais representadas pelo programa nuclear iraniano.”
Caine disse que as avaliações iniciais dos danos da batalha indicaram que os três locais sofreram danos e destruição extremamente graves, mas ele se recusou a especular se alguma capacidade nuclear iraniana ainda poderia estar intacta.
Caine afirmou ainda que os militares dos EUA aumentaram a proteção das tropas na região, inclusive no Iraque e na Síria.