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Até mais, Prio (PRIO3) e Rumo (RAIL3): As ações eleitas pelo Santander para superar o Ibovespa em janeiro

08 jan 2024, 15:03 - atualizado em 08 jan 2024, 15:03
ações santander
Confira direcionadores e riscos para as ações selecionadas pelo Santander no mês de janeiro; banco faz duas trocas (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Santander realizou duas alterações na sua carteira de ações para apostar no mês de janeiro e superar o índice Ibovespa no longo prazo.

Dessa forma, saíram da seleção do banco os papéis da Prio (PRIO3) e Rumo (RAIL3). Apesar de seguir positivo com as ações no médio/longo prazo — inclusive com recomendações compra para ambas —, o Santander prefere Cyrela (CYRE3) e Vale (VALE3).

Segundo os analistas, as duas ações que entraram na carteira possuem maiores assimetrias positivas, juntamente com mais catalisadores de curto prazo.

Sendo assim, estão presentes no portfólio as seguintes ações:

Empresa Ticker
Cyrela CYRE3
Vivo VIVT3
Vale VALE3
Vivara VIVA3
XP XPBR31

Rentabilidade da carteira

Período Carteira IBOV
Dezembro 6,63% 5,38%
2023 14% 22,27%
12 meses 14% 22,27%
24 meses 12,69% 27,99%
Desde o Início 256,28% 136,48%

Direcionadores e riscos para as escolhas do Santander

Cyrela (CYRE3)

Direcionadores:

  1. sólida perspectiva operacional, dada a forte absorção de vendas dos últimos projetos da empresa;
  2. oferta reduzida de imóveis após anos de lançamentos limitados; e
  3. ganhos resilientes com ROE 2025E de 15,5%.

Riscos:

  1. desaceleração econômica impactando a demanda por moradias e reduzindo as vendas contratadas da empresa;
  2. queda inesperada na lucratividade após inflação acima do esperado e excesso de oferta em algumas regiões;
  3. riscos de execução em novos lançamentos;
  4. escassez de oferta de crédito e maiores taxas de financiamento imobiliário; e
  5. falta de recursos para o Programa MCMV em decorrência de alterações na remuneração do FGTS, afetando negativamente também o segmento de baixa renda (Cury, Plano&Plano e Vivaz).

Vale (VALE3)

Direcionadores:

  1. retomada mais forte da atividade industrial na China;
  2. recuperação dos preços do minério de ferro em níveis mais elevados;
  3. distribuição de dividendos e programas de recompra de ações; e
  4. destravamento de valor com venda minoritária da divisão de Metais Básicos.

Riscos:

  1. redução significativa na produção de aço chinesa, levando a uma queda da demanda por minério de ferro, considerando que a China representa aproximadamente metade da demanda global por esse produto;
  2. aumento significativo de passivos relativos ao rompimento da barragem de Mariana (MG);
  3. rápida valorização do real, que pode aumentar os custos caixa do minério de ferro medidos em dólares;
  4. queda nos preços do níquel e cobre; e
  5. adições inesperadas de capacidade pelos concorrentes.

Telefônica Brasil (VIVT3)

Direcionadores:

  1. melhoria dos resultados trimestrais;
  2. apresentação de sinergias advindas do acordo com a Oi Móvel;
  3. expansão do segmento de fibra ótica (FTTH); e
  4. provável redução de capital, permitindo uma maior distribuição de dividendos.

Riscos:

  1. aumento da concorrência no negócio de FTTH;
  2. riscos de execução relacionados à integração da Oi Móvel;
  3. irracionalidade de preços no segmento móvel;
  4. volatilidade macroeconômica; e
  5. reforma tributária no Brasil.

Vivara (VIVA3)

Direcionadores:

  1. ramp-up acima do esperado das novas lojas a serem inauguradas;
  2. ROIC marginal de novas lojas continuando bem acima do custo de capital da empresa de 14,0%;
  3. entrada em novos segmentos ou regiões, o que poderia aumentar significativamente o
    mercado endereçável da empresa.

Riscos:

  1. execução do plano de expansão;
  2. fim dos dois benefícios fiscais aos quais a Vivara atualmente tem acesso, o que poderia reduzir materialmente nosso valor justo;
  3. questões relacionadas à moda no desenvolvimento de produtos da empresa, que podem afetar as vendas.

XP (XPBR31)

Direcionadores:

  1. queda das taxas de juros;
  2. crescimento de lucros;
  3. melhora do mercado de capitais; e
  4. recuperação do segmento de varejo.

Riscos:

  1. desaceleração macroeconômica e deterioração do mercado de capitais;
  2. risco de execução de novas estratégias;
  3. menor penetração de produtos financeiros na população; e
  4. competição de agentes autônomos de investimento.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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