BTG Pactual

Até onde pode ir a Bolsa em 2017?

16 mar 2017, 11:51 - atualizado em 05 nov 2017, 14:06

Apesar de visto como “apressadinho” e caro, o Ibovespa ainda tem espaço para subir. Essa é a avaliação do BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (16) e assinado pelos analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira.

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Segundo eles, embora o rali tenha de fato sido grande e rápido, e que ainda há um número de grandes riscos no curto prazo, “acreditamos que há espaço para mais”.

O BTG calcula que, ao se excluir a Vale e a Petrobras, o Ibovespa negocia a 12,8 vezes o múltiplo do preço sobre o lucro esperado para os próximos 12 meses. Este nível está apenas um pouco acima da média histórica, mas ainda com estimativas baixas para os lucros.

Até onde vai

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O banco simulou cinco possíveis cenários para o Ibovespa levando em conta variáveis como inflação, crescimento, taxa de juros e aprovação das reformas fiscais e estruturais. As projeções colocam o índice entre 35.613, na pior estimativa, e a 100.309 pontos na melhor.

Apesar disso, Sequeira e Teixeira avaliam que o índice poderia estar hoje a um desvio padrão acima da média, o que aconteceu várias vezes no passado recente. Nesse patamar, a Bolsa estaria a 73 mil pontos. Isso a coloca a um passo do recorde de 73.516 pontos visto em 20 de maio de 2008.

“Em um cenário assumindo que as reformas constitucionais são aprovadas e a economia começa a crescer novamente, o potencial de valorização poderia ser grande. Discutir taxas de juros reais de aproximadamente 3% pode ser um pouco prematuro, mas se a Reforma da Previdência passar, o debate sobre como as taxas reais baixas pode ir para o centro do palco”, afirmam.

Veja, abaixo, as projeções do banco:

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.