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Ativos da Neoenergia (NEOE3) na mira da Itaúsa (ITSA4), diz Bloomberg

23 jan 2023, 19:42 - atualizado em 23 jan 2023, 19:43
Neoenergia
A Neoenergia controlada pela Iberdrola SA, com sede em Bilbao, que detém uma participação de 53,5%  tem cerca de 18 linhas de transmissão (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A Itaúsa (ITSA4), holding das famílias Sebutal e Villela no Brasil, e o canadense Caisse de Dépôt et Placement de Québec (CDPQ) estão entre os interessados em adquirir uma fatia minoritária em linhas de transmissão da Neoenergia SA (NEOE3), segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

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O GIC, que administra as reservas internacionais de Singapura, e o fundo de pensão canadense Ontario Teachers também estão na negociação, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas porque as discussões são privadas.

A transação deve levantar cerca de 500 milhões de euros imediatamente, mais investimentos futuros, disseram as pessoas.

O JPMorgan e o Itaú (ITUB4) estão assessorando a Neoenergia, segundo as pessoas.

Neoenergia, Itaúsa, Ontário Teacher, CDPQ, JPMorgan e Itaú não quiseram comentar. O GIC não respondeu a pedidos de comentários.

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A Neoenergia controlada pela Iberdrola SA, com sede em Bilbao, que detém uma participação de 53,5%  tem cerca de 18 linhas de transmissão, das quais 9 já em operação com cerca de 2,3 mil km, informou a empresa em apresentação.

Eduardo Capelastegui Saiz, presidente da Neoenergia, disse em teleconferência com analistas em outubro que a empresa busca um “sócio financeiro” e não um “sócio industrial” porque a ideia não é vender o controle ou abrir mão da gestão.

O sócio entraria em linhas que estão em operação, mas também se comprometeria a investir em lotes futuros, disse.

“É uma parceria de longo prazo”, disse ele, acrescentando que “neste momento, temos 8 linhas ou 9 linhas em operação, então haveria caixa imediato” para a empresa. O objetivo é anunciar um acordo ainda no primeiro semestre deste ano, disse, pois “temos muitos interessados”, mas “é uma operação complexa”.

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Ele não falou sobre os bancos contratados para assessorar a operação nem os nomes dos investidores interessados.

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bloomberg@moneytimes.com.br