Comprar ou vender?

Aura Minerals (AURA33) registra alta produção no 3T25; hora de comprar?

13 out 2025, 12:43 - atualizado em 13 out 2025, 12:43
aura minerals mineradora
Aura Minerals registra produção consolidada de 74,2 mil onças de ouro no 3T25, com início de Borborema e ramp-up de Matupá Sul impulsionando crescimento. (Imagem: Getty Images Pro)

O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para as ações da Aura Minerals (AURA33), após a companhia divulgar um relatório de produção sólido referente ao terceiro trimestre de 2025 (3T25). O preço-alvo foi mantido em US$ 40,00 para os próximos 12 meses.

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Na sexta-feira (10), a companhia reportou produção consolidada de 74,2 mil onças equivalentes de ouro (GEO), o que representa alta de 16% em relação ao segundo trimestre e de 9% sobre o mesmo período de 2024, considerando preços correntes. Em base ajustada por preços constantes, o avanço foi de 17% na comparação trimestral e 15% na anual.

O desempenho ficou 2% acima da estimativa do BTG Pactual. “A Aura já produziu 204 mil onças nos nove primeiros meses do ano, mantendo-se no caminho certo para atingir a meta anual entre 266 mil e 300 mil onças. O principal destaque foi o início da produção comercial em Borborema, projeto entregue dentro do prazo e do orçamento”, destacou o banco.

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Com preços elevados do ouro, operacional estável e forte controle de custos, o banco projeta resultados robustos para o 3T25. A expectativa é de que a produção siga em expansão, impulsionada pelo ramp-up (fase inicial de aumento gradual da produção) de Borborema e pelo início das operações de Matupá Sul, previsto para novembro/dezembro, com impacto total esperado em 2026.

“Continuamos construtivos em relação à ação, que se beneficia de preços altos do ouro, consistência operacional, dividendos atrativos e múltiplos catalisadores de curto prazo”, afirmou o banco. “Vemos a Aura como uma oportunidade interessante de diversificação de portfólio, oferecendo crescimento gradual e retornos sólidos no longo prazo. Dentro do nosso universo de cobertura, a companhia se destaca como uma exceção — bem posicionada para aproveitar o ambiente favorável ao ouro e seu robusto pipeline de crescimento.”

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Entre os principais riscos, o BTG aponta eventuais dificuldades na execução de projetos, deterioração dos fundamentos do ouro, aumento do risco-país (como na Guatemala) e estouros de CAPEX.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.