Comprar ou vender?

Auren (AURE3) no radar: JP Morgan eleva preço-alvo, mas mantém neutralidade

07 out 2025, 10:48 - atualizado em 07 out 2025, 10:48
AES Brasil/Auren
Auren pode subir até 30%, segundo o J.P. Morgan, que elevou o preço-alvo da ação para R$ 13,60. (AES Brasil/Auren)

O JP Morgan elevou o preço-alvo da Auren (AURE3) de R$ 11,50 para R$ 13,60 por ação, mantendo, porém, a recomendação neutra para a elétrica. Considerando o preço de fechamento de terça-feira (7), em R$ 10,42, a ação apresenta potencial de valorização de cerca de 30%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na visão do banco, os pontos positivos de longo prazo da companhia são equilibrados pelos riscos de curto prazo. No horizonte mais próximo, o J.P. Morgan reduziu suas estimativas de EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) para 2025 e 2026 em 10% a 15%, refletindo desempenho mais fraco da geração renovável e maior restrição de despacho.

Já no longo prazo, o banco projeta preços de energia mais altos, em R$ 180/MWh, elevando o valor presente líquido da empresa em 19%.

O banco avalia que os cenários de avaliação da Auren são amplos, dependendo de fatores fora do controle da companhia. Do preço-alvo de R$ 13,60, metade do potencial de alta vem de recebíveis regulatórios com baixa visibilidade de prazo, enquanto a valorização relacionada a preços de energia deve impactar os lucros apenas após 2028.

No cenário otimista, a Auren poderia chegar a R$ 22,20 por ação em 2026, impulsionada por preços de energia mais altos, restrição de despacho reduzida e modulação positiva dos ativos hidrelétricos. Já o cenário pessimista projeta queda para R$ 5,60, considerando preços de energia mais baixos, maior restrição de despacho e EBITDA nulo na comercialização de energia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os analistas do J.P Morgan destacam que a Auren se tornou a terceira maior geradora privada 100% renovável do país com a aquisição da AES Brasil, concluída em outubro de 2024. “O portfólio da empresa será relativamente bem contratado, com receitas indexadas à inflação e baixo risco de reprecificação contratual no curto prazo”, afirmam.

Por outro lado, apontam que a companhia ficará altamente alavancada, acima de cinco vezes Dívida Líquida/EBITDA, limitando a distribuição de dividendos nos próximos anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar