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Auren (AURE3) vale a pena? UBS BB eleva preço-alvo, mas mantém neutralidade

21 ago 2025, 16:00 - atualizado em 21 ago 2025, 16:00
aes brasil auren
O UBS BB elevou o preço-alvo da Auren, mas manteve recomendação neutra (Imagem: Pexels)

O UBS BB elevou o preço-alvo da Auren (AURE3) de R$ 9 para R$ 12 por ação, mas manteve a recomendação neutra para a elétrica. Na visão do banco, a companhia é uma história em desenvolvimento, com melhora das operações e uma redução da alavancagem ainda pendente.

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A mudança no preço-alvo reflete a incorporação dos resultados mais recentes e da eficiência de custos. A equipe de analistas liderada por Giuliano Ajeje coloca que a tese da companhia permanece focada em melhoria operacional, principalmente no que tange os ativos adquiridos na fusão com a AES Brasil, e na redução da alavancagem.

Hoje, a Auren tem uma relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 4,8 vezes. Quanto maior for o número, mais elevado o risco financeiro.

Até o terceiro trimestre de 2024, a companhia era de baixa alavancagem, com o indicador em 1,6 vez antes da aquisição da AES, em outubro de 2024. Após o processo, a alavancagem avançou para 5,7 vezes.

Desde então, a Auren já conseguiu reduzir 0,9 vez desde o pico, para os atuais 4,8 vezes.

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“O progresso veio da sólida geração de caixa, do crescimento dos lucros e da gestão de passivos, reduzindo o ônus financeiro da alta alavancagem e das altas taxas de juros. Esperamos que a empresa continue a progredir organicamente em sua desalavancagem, tanto com a geração de caixa quanto com o crescimento do Ebitda”, diz o UBS BB.

Integração Auren e AES Brasil

Desde a aquisição da AES Brasil, os analistas pontuam que a Auren melhorou a disponibilidade dos ativos adquiridos, que alcançou 92% no segundo trimestre de 2025, um aumento de 5,7 pontos percentuais ano a ano.

Ainda, a empresa reportou sinergias de R$ 154 milhões no quarto trimestre de 2024 e nos primeiros e segundos trimestres de 2025.

“Esse valor está, de forma geral, alinhado com as sinergias anuais de R$ 250 milhões atualmente esperadas, e já supera os R$ 120 milhões que a empresa havia inicialmente comunicado ao mercado como economia prevista”, coloca o banco.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.