Coronavírus

Áustria encerra lockdown para não vacinados contra Covid após queda na pressão sobre hospitais

26 jan 2022, 11:39 - atualizado em 26 jan 2022, 11:39
As novas infecções diárias pelo coronavírus estão aumentando, impulsionadas pela extremamente contagiosa variante Ômicron (Imagem: REUTERS/Lukas Barth)

O lockdown da Áustria para pessoas que não estão totalmente vacinadas contra a Covid-19 terminará na segunda-feira, uma vez que a pressão sobre os hospitais diminuiu, informou o governo nesta quarta-feira.

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As novas infecções diárias pelo coronavírus estão aumentando, impulsionadas pela extremamente contagiosa variante Ômicron.

Os casos atingiram um novo recorde acima de 30 mil na quarta-feira, disse o ministro austríaco da Saúde, Wolfgang Mueckstein, em coletiva de imprensa, acrescentando que as infecções devem atingir um pico de cerca de 35 mil a 40 mil nas próximas duas semanas.

A taxa de ocupação de leitos hospitalares e de terapia intensiva, no entanto, vem caindo.

“Chegamos à conclusão de que o lockdown para pessoas não vacinadas na Áustria só é justificável em caso de ameaça de uma iminente sobrecarga da capacidade de terapia intensiva”, disse Mueckstein, acrescentando que especialistas não consideram mais a medida necessária.

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Desde 15 de novembro, aqueles que não se vacinaram contra a Covid-19 no país estão sob lockdown, só podendo sair de casa por um número limitado de razões, como fazer compras de itens essenciais ou trabalhar. A medida, que foi suspensa no Natal, tem sido criticada por sua dificuldade de aplicação.

Apesar do fim da restrição de mobilidade, quem não se vacinou ainda estará impedido de participar de uma série de atividades de lazer, como comer em restaurantes ou comprar itens não essenciais.

A medida faz parte dos esforços do governo austríaco para aumentar a taxa de vacinação, que está entre as mais baixas da Europa Ocidental.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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