Investimentos

Autor do “Pai Rico, Pai Pobre” diz que “maior bolha da história” está prestes a estourar

21 jun 2021, 16:31 - atualizado em 22 jun 2021, 8:09

Robert Kiyosaki

O autor do famoso livro Pai Rico, Pai Pobre, que já vendeu mais de 26 milhões de cópias mundo afora, Robert Kiyosaki afirmou em seu Twitter que a “maior bolha da história mundial fica cada vez maior” e que “o maior acidente da história mundial está chegando”.

O investidor escreveu ainda que está comprando minérios, como ouro e prata, conhecidos como investimentos defensivos, e esperando que o bitcoin caia para US$ 24 mil antes de adquirir a criptomoeda.

“Bolhas são o melhor momento para ficar rico”, completou.

Ele não é o único

Não é de hoje que investidores e analistas veem uma possível bolha no mercado financeiro americano, principalmente por conta dos estímulos bilionários do governo dos Estados Unidos.

Títulos europeus, Treasuries, dívida de alto rendimento e ações de tecnologia são negociados perto dos maiores preços em décadas, mesmo com a ameaça de que o bicho-papão da inflação finalmente evapore os ganhos.

Participantes do mercado como Goldman Sachs e BlackRock estão divididos sobre se isso constitui um rali insustentável.

Para Dan Fuss, o lendário vice-presidente da Loomis Sayles, de 87 anos, parece que sim, devido à liquidez sem precedentes que agora deve ser reduzida com as boas notícias econômicas.

Kathy Jones, da Charles Schwab, recomenda que os clientes tenham cuidado com a “maluquice” dos títulos de dívida de alto risco.

E Bob Michele, da JPMorgan Asset Management, diz que as autoridades do Fed deveriam discutir a redução das compras de ativos a tempo, antes da formação de bolhas.

Outros são mais otimistas e apostam que a reabertura econômica e o ciclo de realavancagem abrirão caminho para mais ganhos.

Com Bloomberg

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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