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Avanço da Neoenergia em energia eólica deve melhorar resiliência das ações

21 set 2020, 14:34 - atualizado em 21 set 2020, 14:34
Neoenergia
“Nos últimos meses, este movimento de companhias do setor de energia explorarem formas de energia renovável vem se tornando cada vez mais frequente”, afirma a corretora (Imagem: Neonergia/Youtube)

A compra do projeto de energia eólica na Serra da Gameleira por R$ 80 milhões pela Neoenergia (NEOE3), na Bahia, foi bem recebida pela Guide, mostra relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (21).

Segundo o analista Luis Sales, que assina o relatório, a operação é positiva para a empresa, na medida que permite a Neoenergia complementar seu portfólio com fontes de energia renovável.

“Nos últimos meses, este movimento de companhias do setor de energia explorarem formas de energia renovável vem se tornando cada vez mais frequente”, afirma.

Estes projetos da PEC possuem capacidade para atingir 400 megawatts (MW) de capacidade instalada.

A companhia disse ainda em comunicado que passou a ser titular do direito ao futuro exercício de Opção de Compra, junto à PEC Energia, de outros projetos eólicos na região da Serra da Gameleira.

“A aquisição reforça a execução do plano estratégico de longo prazo da Neoenergia, atendendo às políticas de rentabilidade e alocação eficiente de capital do Grupo, além do comprometimento em ampliar a participação de fontes de energia renovável na matriz energética brasileira”, disse a empresa no documento.

Sales ainda lembra que os investidores tem se preocupado cada vez mais com o fator ambiental na hora de alocar seus investimentos.

“O mercado vem se atentando bastante àquelas empresas que acoplam à sua estratégia os fatores ASG (ambientais, sociais e de governança), que se provaram ter performance mais resiliente independente do cenário”, disse.

De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, a energia eólica já representava 9,3% da matriz elétrica do Brasil em 2019, a segunda maior após a hidrelétrica (63,8%).

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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