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Aviação: gasolina de má qualidade importada pela Petrobras afetou aeronaves

11 jul 2020, 23:59 - atualizado em 12 jul 2020, 20:16
Agrotóxicos
A variação da composição química pode ter impactado os materiais de vedação e revestimento de tanques de combustíveis de aeronaves de pequeno porte (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Um lote de gasolina de aviação de má qualidade importada pela Petrobras (PETR3; PETR4) pode ter afetado alguns componentes de aeronaves de pequeno porte, informou a estatal por meio de um comunicado enviado ao mercado neste sábado (11).

“A companhia identificou que este lote apresentou um teor de compostos aromáticos diferente dos lotes até então importados, embora de acordo com os requisitos de qualidade exigidos pela ANP”, destaca o documento.

A variação da composição química pode ter impactado os materiais de vedação e revestimento de tanques de combustíveis de aeronaves de pequeno porte.

“A Petrobras reforça que ainda não há um diagnóstico completo que permita assegurar a relação de causa e efeito, o que requer um rastreamento em todo o território nacional. Mesmo assim, a companhia preventivamente decidiu interromper o fornecimento desse lote de combustível”, explica.

O abastecimento será substituído por outros lotes dentro das normas.

Importação

A estatal importa gasolina de aviação, a partir do Golfo do México, de grandes empresas norte americanas desde 2018, quando a unidade que produzia o combustível, na Refinaria Presidente Bernardes – Cubatão (RPBC), foi paralisada.

“A reforma da planta produtora sofreu atraso devido à interrupção das obras causada pela pandemia de Covid-19, mas a previsão é que a produção seja reiniciada em outubro de 2020”, ressalta.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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