Azul (AZUL4): Inflação, câmbio e combustíveis devem continuar pressionando resultados, diz Ativa

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A trajetória da Azul (AZUL4) deve ser acompanhada de maneira cautelosa devido à “complexidade do cenário”, avalia a Ativa Investimentos.

O contexto de pressão sobre custos e despesas operacionais, causado pelo aumento dos preços de combustíveis, a volatilidade do câmbio e o aumento da inflação, são os principais fatores de atenção para o mercado.

Conforme Ilan Arbetman, analista da Ativa, esses efeitos são relevantes pois impactaram os resultados no 2T22 e “possivelmente continuarão se manifestando durante as próximas demonstrações de resultados”.

A Azul reportou um prejuízo líquido de R$ 2,62 bilhões no 2T22 na última quinta-feira (11).

O resultado veio acima da média calculada pelo Refinitiv, que esperava um prejuízo de R$ 1,1 bilhão no período.

Avaliação do desempenho

Segundo Arbetman, a Azul registrou custos e despesas operacionais superiores às expectativas, principalmente devido ao aumento dos preços de combustíveis. Por isso, os resultados vieram inferiores ao que estimava.

A Ativa tem uma recomendação neutra para as ações da empresa, com um preço-alvo de R$ 32.

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A XP Investimentos também pondera que a companhia realizou ajustes tarifários e iniciativas de redução de custos fixos “consideráveis”, na tentativa de reagir ao ambiente de aumento de custos.

“Mesmo assim, a rentabilidade foi pressionada no período”, avalia Pedro Bruno e Lucas Laghi, analistas da XP.

A recomendação da corretora segue neutra para a Azul.

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