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Azul (AZUL4) levanta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações

24 abr 2025, 8:00 - atualizado em 24 abr 2025, 8:00
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A Azul realizou sua oferta pública primária de ações preferenciais (Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

Concretizando mais uma etapa do seu processo da reestruturação, a Azul (AZUL4) levantou R$ 1,66 bilhão em sua oferta pública primária de ações preferenciais (follow-on), com a emissão 464.089.849 novas ações.

A operação, concluída na noite de quarta-feira (24), teve o preço por ação fixado em R$ 3,58. O novo capital social da companhia aérea passará a ser de R$ 7,13 bilhões, dividido em 2.128.965.121 ações ordinárias e em 896.039.753 ações preferencias.

O comunicado enviado ao mercado pela Azul destaca que o objetivo do follow-on não engloba apenas obter novos recursos financeiros para a companhia, melhorar a futura estrutura de capital e aumentar a liquidez, mas também possibilitar a equitização obrigatória de títulos de dívida com vencimento em 2029 e 2030, que contam com garantia fidejussória da companhia.

Ou seja, a empresa visa melhorar suas finanças e também usar essas novas ações para pagar parte de suas dívidas.

Quando anunciou a oferta de ações, a Azul apresentou que, de início, ocorreria a emissão de 450.572.669 novos papéis preferenciais. No entanto, a quantidade de ações poderia aumentar em até 155%, em até 697.916.157 ações, o que elevaria a movimentação para R$ 4,1 bilhões.

Do extra, apenas uma parte foi utilizada. Vale destacar que o contexto atual da Azul, para além de sua própria reestruturação, compreende um cenário global com menor apetite por risco, com a guerra comercial, devido às tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em curso.

O valor da oferta-base é suficiente para a companhia trocar sua dívida externa por participação acionária.

Follow-on da Azul tem “vantagem adicional gratuita”

A operação conta ainda com a chamada “vantagem adicional gratuita”. Para cada ação comprada na oferta, o investidor receberá 1 bônus de subscrição, que dá o direito de comprar mais ações da Azul no futuro, no período entre 15 de novembro e 15 de dezembro de 2026.

Conforme o documento enviado ao mercado, o bônus de subscrição irá totalizar um montante de 13.517.180, isso considerando que 450.572.669 desses bônus relacionados a ações pagas com dívidas financeiras serão cancelados por seus titulares na mesma data em que forem emitidos.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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