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Azul (AZUL4): Por que as ações caíram 5% mesmo com salto na demanda de voos?

09 jun 2022, 17:29 - atualizado em 10 jun 2022, 8:44
Azul
As ações da Azul despencaram 5,40% no pregão desta quinta-feira (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

A Azul (AZUL4) reportou na noite de quarta-feira (8) um salto na demanda por seus voos em maio, tanto no ramo doméstico quanto no internacional.

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Ilan Arbetman, analista de research da Ativa Investimentos, ressalta, no entanto, que o número cresceu menos do que a oferta e segue em níveis abaixo do período pré-pandemia.

Como reação ao resultado ainda “fraco”, as ações da companhia despencaram 5,34% no pregão desta quinta-feira (9), cotadas a R$ 16,47.

O Ibovespa (IBOV) também ficou no vermelho, fechando o dia em queda de 1,18%.

Dados de maio

A Azul teve no mês passado um salto de 60% na demanda por seus voos no Brasil em relação ao mesmo mês de 2021, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela companhia aérea.

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Na comparação com abril, porém, o crescimento na demanda foi mais contido, de 6,6%, de acordo com os números da empresa.

Em maio, a oferta de assentos em voos da empresa no Brasil subiu mais que a demanda na comparação anual, 64%, levando a taxa de ocupação das aeronaves da companhia recuar para 76,3% ante 78,1% no mesmo mês de 2021.

Já a demanda por voos internacionais da companhia aérea disparou cerca de 340%, enquanto a oferta subiu 153%, levando a taxa de ocupação das aeronaves crescer para 85,1%.

Surpreendente, mas nem tanto

Segundo Arbetman, da Ativa, o fato de a oferta crescer mais que a demanda no cenário doméstico leva a uma queda na taxa de capacidade da companhia.

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“Em termos nominais, há crescimento, mas existe um gap“, explica.

Além disso, o analista afirma que a base de comparação dos resultados é fraca, pois é equiparada a um período de volume baixo para a companhia. Arbetman lembra que os números da Azul continuam abaixo do registrado no período pré-pandemia.

O analista ainda destaca que a Azul também sofreu na parte qualitativa, principalmente na demanda corporativa.

Ele lembra que, em pronunciamento em fato relevante, o CEO  da Azul mostrou essa preocupação ao focar na busca por um retorno mais rápido desta fatia de mercado, que é mais relevante para a empresa e traz o maior yield.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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