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Azul (AZUL4) recua, digerindo anúncio de 2 mil novos voos para temporada de verão

18 ago 2022, 13:10 - atualizado em 18 ago 2022, 13:54
Azul
Uma das estratégias da Azul é poder oferecer produtos exclusivos (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

As ações da Azul (AZUL4) recuam 3,60%, a R$ 17,11, após a companhia anunciar que terá 2 mil novos voos para a temporada de verão de 2022/2023 – implicando cerca de 45% a mais em oferta de assentos ante 2021.

Giulliana Mesquita, gerente de produtos da Azul, pontua que uma das estratégias da companhia aérea é poder oferecer produtos exclusivos, saindo de origens que possuem somente conexões para grande HUBs (centro de distribuição de vôos).

“Desta forma, é possível proporcionar que um passageiro do interior chegue a destinos do Nordeste de forma direta, por exemplo. Esta é a comodidade que gostaríamos de entregar ao cliente Azul e sua família para alta temporada”.

Entre os destinos nordestinos que receberão voos adicionais durante o período, estão Porto Seguro (BA), Maceió (AL), Recife (PE), Natal (RN), Salvador (BA), João Pessoa (PB) e Fortaleza (CE), além de Foz do Iguaçu (PR).

Segundo a companhia, Porto Seguro, na Bahia, será o destino que receberá o maior número de voos dedicados na alta temporada, com 22 operações semanais.

Em seguida vem Maceió e Recife, com 19 e 11 operações semanais, respectivamente. Os destinos que tiveram maior aumento em relação a quantidade de voos dedicados foram Fortaleza, João Pessoa e Salvador.

A Azul também atenderá saídas exclusivas para alguns destinos, entre eles estão Belo Horizonte (MG) para Caldas Novas (GO), Bauru (SP) para Recife (PE), Ribeirão Preto (SP) para Fortaleza (CE), São Jose do Rio Preto (SP) para João Pessoa (PB), Uberlândia (MG) para Salvador (BA), Foz do Iguaçu (PR) para Natal (RN).

Preço das aéreas disparam

As vendas das passagens da Azul reportou crescimento de 60% no primeiro semestre do ano, comparado com igual período de 2019.

Contudo, num reflexo de recuperação, ainda sentindo os efeitos da pandemia de Covid-19, os conflitos geopolíticos entre Rússia e Ucrânia, além do aumento de preços dos combustíveis, taxa de câmbio e a inflação, tanto Azul, quanto Gol (GOLL4) e Latam elevaram os preços das passagens.

Contudo, Azul foi quem mais subiu no intervalo de um ano, com o preço médio em R$ 777,75, o que motiva a receita recorde da aérea no segundo trimestre do ano, em R$ 3,92 bilhões, alta de 130% na comparação anual.

A passagem da Gol ficou R$ 243 mais cara, na média, em um ano. A receita da companhia ficou na marca de R$ 3,2 bilhões entre abril e junho, mais de 210% acima do apurado no mesmo período do ano passado.

O valor das passagens da Latam avançou R$ 220 em 12 meses, disparando para R$ 620,62 em maio deste ano. A receita operacional líquida total do grupo (incluindo o mercado brasileiro) teve salto de 150,5% no 2T22, para US$ 2,22 bilhões.

*Com informações da BNEWS

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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