Empresas

Azul (AZUL4): S&P corta rating da companhia aérea para CCC+; confira

03 set 2024, 8:36 - atualizado em 03 set 2024, 11:40
azul
S&P Global Ratings rebaixa Azul de B- para CCC+ (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso/Arquivo)

A S&P Global Ratings cortou a classificação de crédito de emissor em escala global da Azul (AZUL4) de B- para CCC+, com perspectiva negativa, mostra relatório enviado ao mercado na segunda-feira (02).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A mudança leva em conta os resultados da companhia aérea no primeiro semestre mais fracos do que o esperado, ampliando o déficit de fluxo de caixa operacional livre para o ano e enfraquecendo a liquidez.

  • Quer saber qual é a carteira ideal para você? Ferramenta simula carteira de acordo com seu perfil, objetivo e valor inicial. Confira aqui

A agência destaca que a depreciação do real e a redução na capacidade e nos rendimentos prejudicaram os resultados do segundo trimestre da Azul.

“Nesse contexto, a empresa está buscando maneiras de fortalecer sua estrutura de capital e aumentar sua liquidez”, afirmou a S&P em relatório no qual também cortou a nota em escala nacional da empresa para brBB- de brBBB-.

Vale lembrar que os ratings (classificações de risco) visam mostrar para o investidor qual é o grau de risco que um ativo possui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A empresa confirmou que está em negociações com os locadores para converter parte (US$ 558 milhões) de seus passivos de arrendamento em patrimônio e também está trabalhando em algumas alternativas para obter novo financiamento garantido para fortalecer a liquidez”, diz o relatório.

Segundo a S&P ainda que os vencimentos de dívida financeira nos próximos 12 meses não sejam substanciais, os arrendamentos operacionais e as necessidades de capex são significativos — em torno de R$ 5 bilhões por ano em 2024 e 2025.

A S&P ainda rebaixou a classificação das notas seniores sem garantia da Azul para de CCC para CCC- e afirmou a classificação de recuperação ‘6’, indicando expectativa de recuperação mínima (0%) nas notas sem garantia restantes com vencimento em 2024 e 2026 no caso de inadimplência de pagamento.

Preocupações com dívidas pressionam ações da Azul

As ações da Azul (AZUL4) fecharam o pregão de ontem em baixa de 18,18%, a R$ 4,41. A queda estendeu as perdas pelo sexto dia consecutivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na última quinta-feira (29), os papéis da companhia aérea sofreram uma derrocada em reação à notícia publicada pela Bloomberg de que a empresa estaria considerando diversas opções — incluindo um pedido de proteção contra credores — para lidar com sua dívida com vencimento iminente.

A empresa esclareceu, no mesmo dia, que ocorreu uma má interpretação das informações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar