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Azul: BlackRock volta a comprar ações da aérea pela primeira vez, desde julho de 2018

09 nov 2020, 10:58 - atualizado em 09 nov 2020, 10:58
Azul Linhas Aéreas AZUL4
Confiança: Azul volta ao radar da BlackRock (Imagem: Azul Linhas Aéreas/LinkedIn/Reprodução)

A BlackRock, uma das maiores empresas de investimentos e private equity do mundo, voltou a comprar ações da Azul (AZUL4). Segundo comunicado da companhia aérea, a americana passou a deter 5,11% do total de suas ações. Desde maio, a BlackRock possuía 4,95% de participação.

É verdade que foi um pequeno aumento, mas é preciso colocá-lo em perspectiva. Desde julho de 2018, a BlackRock reduziu sistematicamente sua exposição às ações da Azul. Naquele mês, a gestora americana detinha 15,03% das ações da brasileira.

Desde então, realizou três movimentos de venda de papéis, reduzindo paulatinamente sua exposição: em julho de 2018 (para 14,97%), em novembro de 2018 (para 9,91%), e em maio de 2020 (para 4,95%).

A fatia de 5,11% alcançada agora é representada por 15,4 milhões de ações preferenciais e por 486 mil ADRs (American Depositary Receipts). A gestora de investimentos também possui 2,1 milhões de instrumentos derivativos atrelados aos papéis da Azul, representando 0,65% das ações.

Segundo a BlackRock, a participação na Azul visa apenas a investimentos financeiros e, portanto, não tem o objetivo de alterar o quadro de controle ou a diretoria da empresa.

Debêntures

A Azul também comunicou, nesta segunda-feira (9), que concluiu procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding) para emissão de 1.745.900 debêntures conversíveis em ações preferenciais a R$ 1 mil cada, totalizando R$ 1,7 bilhão.

Em fato relevante, a companhia aérea informou que houve alocação aos investidores âncoras – Knighthead Capital Management e Certares Management – de 1.668.720 debêntures, no prêmio de conversão inicial em percentual de 27,50%.

Veja o comunicado da Azul sobre a BlackRock.

Veja o fato relevante sobre as debêntures.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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