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Azul não será impactada pela entrada de novas aéreas de baixo custo, diz Guide

13 fev 2020, 16:10 - atualizado em 13 fev 2020, 16:32
Azul Setor Aéreo
Para a Guide, a Azul é a companhia com maior capacidade de aproveitar a boa maré da economia brasileira (Imagem: Reuters/Leonardo Benassatto

A Azul (AZUL4) é a empresa mais bem posicionada do setor aéreo e a que mais poderá surfar na melhora do cenário econômico brasileiro, avalia a corretor Guide Investimentos em um relatório enviado a clientes. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 75.

Para o analista Luis Sales, a entrada de áreas de baixo custo, como a chilena Sky Airline e a norueguesa Norwegian, não afetará a companhia, uma vez que a Azul já trabalha com cobranças de tarifas de forma segmentadas (bagagens, assentos), um dos pontos fortes desse segmento.

Outro ponto importante, de acordo com Sales, é o fato de as companhias low cost atuarem nas rotas de maior fluxo de passageiros, que possuem maior atuação da Latam e Gol (GOLL4) no país, minimizando o impacto de competição sobre a Azul.

E195: troca da frota é o principal desafio da área brasileira (Imagem: Divulgação/Embraer)

A Sky Airline, por exemplo, voa do Rio e São Paulo para Santiago, rota que não é operada pela aérea brasileira.

Estratégia

Para o analista, a substituição de frota da Azul por modelos mais econômicos e com maior capacidade de passageiros é o principal desafio da companhia. “Com esta substituição, a Azul vai conseguir diluir os custos e sua aumentar receita por voo”, disse Sales.

Recentemente, a empresa anunciou que irá se desfazer de parte da aeronave modelo E195 da Embraer (EMBR3), com mais da metade indo para uma companhia aérea ligada ao fundador David Neeleman.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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