Comprar ou vender?

Azzas 2154 (AZZA3): Ações sobem após Itaú BBA elevar preço-alvo; veja potencial

30 maio 2025, 13:33 - atualizado em 30 maio 2025, 18:01
Arezzo ARZZ3
O Itaú BBA elevou o preço-alvo para as ações da Azzas 2154 (Imagem: Divulgação/Arezzo/Site)

As ações da Azzas 2154 (AZZA3) abriram o pregão desta sexta-feira (30) na ponta positiva do Ibovespa (IBOV), após o Itaú BBA elevar o preço-alvo de R$ 47 para R$ 53, o que representa um potencial de valorização de 24,5% sobre o preço de fechamento anterior.

Os papéis da varejista encerraram a sessão com alta de 3,71%, a R$ 44,15. Acompanhe o tempo real.



Na visão da equipe de analistas liderada por Rodrigo Gastim, os resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) ajudaram os investidores a reconstruir a confiança em um caminho para a lucratividade normalizada.

O Itaú BBA espera uma expansão contínua da margem, ainda que exista uma perspectiva de comparações mais difíceis em termos de lucratividade no segundo trimestre deste ano.

“Se a empresa mantiver o ritmo após o segundo trimestre, acreditamos que as ações deverão ter um bom desempenho durante o segundo semestre do ano”, dizem os analistas.

A casa reitera sua classificação outperform para AZZA3, equivalente à compra.

Perspectivas para a Azzas 2154

A transição de 2024 para 2025 reflete eventos pontuais e ineficiências temporárias para uma lucratividade mais estrutural, avaliam os analistas do BBA. Na visão dos analistas, a expansão da margem da companhia deve vir de:

  • Captura total dos cortes anualizados de despesas gerais e administrativas (G&A);
  • Recuperação contínua da margem bruta, já que 2024 foi afetado por remarcações e limpeza de estoque;
  • Melhora da lucratividade no nível das Unidades de Negócio (BU), especialmente em Calçados e Hering;
  • Normalização das despesas após os custos pontuais de impostos sobre mão de obra relacionados às comissões de vendas do Grupo Soma em 2024;
  • Eliminação gradual de despesas relacionadas à integração e ineficiências operacionais tratadas como recorrentes em 2024, mas que devem se normalizar ao longo de 2025.

“Embora o 1T25 tenha se beneficiado de bases de comparação mais fáceis e da remoção dos custos de empresa listada da Soma, as margens de 2025 devem refletir uma base de custos mais enxuta, crescimento da receita e iniciativas em andamento, como centralização de sourcing e otimização de fretes”, diz o BBA.

“Com a reestruturação praticamente concluída e a confiança se recuperando após o primeiro trimestre, acreditamos que a ação poderá ser reavaliada à medida que a entrega continua. A governança continua sendo um ponto a ser observado, mas os fundamentos estão de volta ao radar dos investidores”, avaliam os analistas.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual — toda semana, com curadoria do Money Picks

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar