Azzas 2154 (AZZA3): Ações sobem após Itaú BBA elevar preço-alvo; veja potencial

As ações da Azzas 2154 (AZZA3) abriram o pregão desta sexta-feira (30) na ponta positiva do Ibovespa (IBOV), após o Itaú BBA elevar o preço-alvo de R$ 47 para R$ 53, o que representa um potencial de valorização de 24,5% sobre o preço de fechamento anterior.
Os papéis da varejista encerraram a sessão com alta de 3,71%, a R$ 44,15. Acompanhe o tempo real.
Na visão da equipe de analistas liderada por Rodrigo Gastim, os resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) ajudaram os investidores a reconstruir a confiança em um caminho para a lucratividade normalizada.
O Itaú BBA espera uma expansão contínua da margem, ainda que exista uma perspectiva de comparações mais difíceis em termos de lucratividade no segundo trimestre deste ano.
“Se a empresa mantiver o ritmo após o segundo trimestre, acreditamos que as ações deverão ter um bom desempenho durante o segundo semestre do ano”, dizem os analistas.
A casa reitera sua classificação outperform para AZZA3, equivalente à compra.
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Perspectivas para a Azzas 2154
A transição de 2024 para 2025 reflete eventos pontuais e ineficiências temporárias para uma lucratividade mais estrutural, avaliam os analistas do BBA. Na visão dos analistas, a expansão da margem da companhia deve vir de:
- Captura total dos cortes anualizados de despesas gerais e administrativas (G&A);
- Recuperação contínua da margem bruta, já que 2024 foi afetado por remarcações e limpeza de estoque;
- Melhora da lucratividade no nível das Unidades de Negócio (BU), especialmente em Calçados e Hering;
- Normalização das despesas após os custos pontuais de impostos sobre mão de obra relacionados às comissões de vendas do Grupo Soma em 2024;
- Eliminação gradual de despesas relacionadas à integração e ineficiências operacionais tratadas como recorrentes em 2024, mas que devem se normalizar ao longo de 2025.
“Embora o 1T25 tenha se beneficiado de bases de comparação mais fáceis e da remoção dos custos de empresa listada da Soma, as margens de 2025 devem refletir uma base de custos mais enxuta, crescimento da receita e iniciativas em andamento, como centralização de sourcing e otimização de fretes”, diz o BBA.
“Com a reestruturação praticamente concluída e a confiança se recuperando após o primeiro trimestre, acreditamos que a ação poderá ser reavaliada à medida que a entrega continua. A governança continua sendo um ponto a ser observado, mas os fundamentos estão de volta ao radar dos investidores”, avaliam os analistas.