2T25

B3 (B3SA3) tem resultado protegido por diversificação e diz que seguirá focada em produtos

08 ago 2025, 12:45 - atualizado em 08 ago 2025, 15:32
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Confira os horários do Ibovespa (IBOV) e saiba o que abre e o que fecha no feriado de Revolução Constitucionalista de 1932, 9 de julho (Imagem: B3/Divulgação)

A B3 (B3SA3) divulgou, na noite dessa quinta-feira (7), seu resultado do segundo trimestre de 2025 (2T25). Apesar dos avanços tanto do lucro quanto da receita não terem sido grandes, o resultado foi bem recebido por analistas e as ações operam com leve no pregão de hoje, de 1% por volta das 12h30, a R$ 13,04.

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Enquanto o lucro líquido da B3 subiu 4,2% na base anual, para R$ 1,28 bilhão, a receita avançou 3,5%, para R$ 2,54 bilhões.

Um dos destaques para o BTG Pactual, é que a empresa responsável pela Bolsa brasileira segue com “negócios diversificados e menos cíclicos”. Apesar do momento de juros altos, que tendem a inibir a negociação de ações, a companhia trouxe um avanço nas suas principais linhas.

“Desde dezembro, reforçamos que a B3 é mais do que um player de equities, com diversificação e resiliência do modelo. Isso se confirmou com o segmento outros negócios respondendo por 81% da receita total no 2T, enquanto negociação e pós-negociação de ações à vista e derivativos caíram para 19%”, fala a equipe do BTG.

Entre os destaques de faturamento, a B3 trouxe a negociação de renda fixa (como dívida corporativa), câmbio e criptoativos.

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B3 seguirá focando em novos produtos

Já durante a teleconferência de resultados, os executivos da B3 sinalizaram que a empresa seguirá focada na sua agenda de novos produtos. Nos últimos trimestres, por exemplo, a Bolsa brasileira passou a oferecer para os clientes futuros de Bitcoin e outras criptomoedas.

“A gente lançou os futuros de Ethereum e de Solana. Tivemos também o lançamento dos produtos ligados ao índice Ibovespa B3 BR, que é uma versão ampliada do Ibovespa, que incorpora BDRs”, fala André Milanez, diretor financeiro (CFO) da B3.

“Tivemos também o lançamento de contratos de taxas de juros internacionais, como dos EUA e do México. E essa vai continuar sendo uma dinâmica presente nos próximos trimestres. A agenda de produtos continua carregada”, diz o CFO.

A partir do terceiro trimestre, a B3 implementará também a tarifação por fundo e por instituição e fará quatro ajustes em ações: criação de programa para HFT, revisão da tabela de grandes non-day traders (swap houses), ajustes nos formadores de mercado e aplicação do novo modelo às negociações. Na custódia, equalizará tarifas entre estrangeiros e locais.

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Segundo a empresa, as medidas corrigem distorções e calibram preços por perfil, com impacto estimado como não relevante em receita e margem, a ser monitorado.

Mais análises

O Itaú BBA foi na mesma linha que o BTG, falando em “um resultado bom como o esperado”. Além do desempenho da receita, o banco destacou que o resultado financeiro melhorou, sem efeitos negativos pontuais e com um one-off ligado a créditos de PIS/Cofins.

Do lado negativo, o banco aponta o crescimento de despesas operacionais — mas não sem motivo. “Esses gastos cresceram 16% no ano, sobretudo porque a B3 não concentrou gastos no segundo semestre. Por isso, esperamos bases de comparação mais fáceis no segundo semestre, com crescimento de despesas ajustadas dentro do guidance do ano”, diz a análise.

O Itaú BBA tem recomendação outperform (equivalente à compra) para a B3, com preço-alvo em R$ 15,50. O BTG Pactual tem recomendação de compra, com alvo em R$ 15.

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“A B3 permanece um veículo altamente alavancado à receita e uma de nossas preferências no segmento de mercados de capitais”, diz o relatório do BBA. “Continuamos vendo a B3 como forma direta de se posicionar para uma possível virada do ciclo econômico no Brasil em 12–18 meses “, menciona o BTG.

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vitor.azevedo@moneytimes.com.br
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