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Balanço da Sanepar supera expectativas com folga; XP reitera compra e eleva preço-alvo

07 fev 2020, 9:52 - atualizado em 07 fev 2020, 11:44
A empresa de saneamento registrou lucro líquido de R$ 386,3 milhões, bem acima da projeção de R$ 231,3 milhões da corretora e de R$ 236 milhões do consenso (Imagem: Divulgação/Sanepar)

A Sanepar (SAPR11) superou com folga as estimativas do mercado e apresentou um excelente balanço trimestral, avaliou a XP Investimentos.

A empresa de saneamento registrou lucro líquido de R$ 386,3 milhões, bem acima da projeção de R$ 231,3 milhões da corretora e de R$ 236 milhões do consenso. O Ebitda de R$ 641,8 milhões veio 32,4% maior do que a XP esperava – algo em torno de R$ 508 milhões.

Com isso, os papéis da companhia subiam 1,7% a R$ 104,39 na manhã desta sexta-feira (7), às 11h43.

Tal resultado, destacou o analista Gabriel Fonseca, pode ser explicado pelo fato dos volumes terem vindo 4,9% acima das projeções, influenciados pelo aumento das ligações e do consumo unitário.

As tarifas por unidade de volume também foram medidas acima das estimativas por conta do restabelecimento de parte do reajuste tarifário de 2019. De acordo com Fonseca, a companhia registrou apenas em dezembro uma receita de R$ 61 milhões relacionada ao efeito retroativo da correção não praticada entre julho e novembro do ano passado.

Os custos gerenciáveis do trimestre caíram 0,97% em comparação com o mesmo período de 2018, o que sinaliza maior eficiência nas operações. O resultado veio 4,49% menor do que o esperado pela XP.

“Notamos que parte da diferença entre nossa estimativa de lucro e o registrado pela companhia advém de menores despesas financeiras no quarto trimestre devido a um maior saldo de caixa no balanço em comparação ao que esperávamos”, explicou o analista.

Novo preço-alvo

Aproveitando a divulgação dos dados operacionais, a XP decidiu elevar o preço-alvo por ação da Sanepar de R$ 110 por R$ 115.

“Continuamos a ver a Sanepar como um dos melhores risco-retorno do setor de saneamento básico, com ações negociadas a múltiplos mais atrativos que seus pares do setor”, concluiu a corretora, que reiterou sua recomendação de compra.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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