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Balanço do Bradesco agrada, e Safra estima que ações podem subir 39% neste ano

10 fev 2020, 16:53 - atualizado em 10 fev 2020, 16:53
Bradesco
Ano promissor: apesar da margem menor, carteira de empréstimo deve impulsionar ganhos do Bradesco (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

Os resultados do Bradesco (BBDC4), relativos ao quarto trimestre, foram elogiados pelo Banco Safra, que elevou seu preço-alvo de R$ 42 para R$ 47. O novo número representa uma valorização potencial de 39% sobre a última cotação dos papéis. A recomendação é de outperform, isto é, o desempenho esperado é acima da média do mercado.

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Luís Azevedo e Silvio Dória, analistas que assinam o relatório do Safra, esperam que o Bradesco “continuem postando forte crescimento no volume de crédito, o que sustentaria um bom desempenho de NII [lucro líquido, proveniente de juros, na sigla em inglês], e a inadimplência deve permanecer controlada.”

O Safra acrescenta que o Bradesco “está muito comprometido com cortes de custos e a melhoria da taxa de eficiência”. Para os analistas, os resultados do Bradesco, em 2020, serão impulsionados pela expansão da carteira de crédito.

No teto

O Safra estima que o crescimento atinja 12,5%, no teto do guidance divulgado pelo banco (entre 9% e 13%). A nova projeção do Safra é 2,9% maior que a anterior.

Os analistas esperam, ainda, que os custos permaneçam sob controle, com um crescimento de 2,3% sobre 2019. Em conjunto, esses fatores tendem a elevar o lucro líquido em 7,1%, segundo os analistas, mesmo com o aumento da alíquota do imposto sobre o lucro.

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Em números, isso significa um lucro líquido de R$ 27,7 bilhões.

A cifra é 6,5% menor que a estimada inicialmente, devido ao corte das projeções de spread na carteira de crédito. Ainda assim, segundo o Safra, o lucro esperado é um dos melhores, entre os bancos que acompanha.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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