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Balanço do segundo trimestre da Cosan virá fraco, mas e daí?

06 ago 2020, 17:01 - atualizado em 06 ago 2020, 17:05
Cosan
Pela perspectiva de fluxo de caixa, o Credit Suisse acha que o trimestre não será de altas expectativas (Imagem: Bloomberg)

A Cosan (CSAN3) apresentará seus resultados na próxima segunda-feira (10). Considerando as “condições extremas” do segundo trimestre, analistas do Credit Suisse esperam uma performance fraca por parte da empresa.

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Com impactos em todas as suas unidades de negócios, a Cosan deve apresentar um Ebitda consolidado de R$ 871 milhões, o que representa um recuo de 26% no comparativo anual. Para o lucro líquido, o banco estima um montante de R$ 182 milhões.

A Raízen e a Moove reportarão números sequencialmente mais fracos em razão da queda nos volumes de vendas. A Comgás (CGAS5) já divulgou seu balanço, tendo registrado uma contração de 16,9% no Ebitda por conta dos menores volumes nos segmentos comercial e industrial.

Caixa

Pela perspectiva de fluxo de caixa, o Credit Suisse acha que o trimestre não será de altas expectativas.

“Um fluxo de caixa menor das operações e uma dinâmica ruim do capital de giro, principalmente devido ao aumento do estoque, devem impactar negativamente a geração de caixa”, diz Regis Cardoso, autor do relatório obtido pelo Money Times.

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Olhando mais para a frente, o cenário começa a melhorar. Segundo o Credit Suisse, a demanda retomará nos próximos meses, normalizando os níveis dos negócios da Cosan.

Por ora, a recomendação para o papel é neutra, com preço-alvo de R$ 80.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.