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Balanço fraco da Lojas Renner não deve preocupar investidores, avalia Ágora

22 maio 2020, 10:09 - atualizado em 22 maio 2020, 11:29
Renner LREN3
Os números foram fortemente impactados pela covid-19, com as lojas ficando temporariamente fechadas por conta das medidas de isolamento e influenciando a queda acentuada dos lucros (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Os investidores não estavam preparados para o balanço fraco da Lojas Renner (LREN3), de acordo com a Ágora Investimentos. O lucro derrapou 93,6% no primeiro trimestre de 2020, enquanto o Ebitda ajustado retraiu 64,9%.

“Claramente, esse não é o tipo de resultado da empresa com o qual os investidores se acostumaram”, comentaram os analistas Richard Cathcart e Flávia Meireles.

Os números foram fortemente impactados pela covid-19. As lojas ficaram temporariamente fechadas por conta das medidas de isolamento, influenciando a queda acentuada dos lucros.

“É provável que a crise acelere a captação de novos clientes via comércio eletrônico, mas ainda é um negócio relativamente pequeno”, destacou a Ágora.

Foco na retomada

Apesar do início fraco em 2020, a corretora não acredita que o balanço causará grandes preocupações, dado que a Lojas Renner é uma das empresas “mais bem equipadas para os períodos de dificuldades que estão por vir”.

A XP Investimentos, que já esperava um trimestre desafiador para a varejista, continua otimista com o potencial de ganho de participação no mercado e os investimentos em ferramentas multicanais.

“Acreditamos que a Lojas Renner terá fôlego não só para atravessar o período mais crítico da crise, mas também para continuar investindo nas alavancas de crescimento corretas e fortalecendo seus diferenciais competitivos”, disse o analista de Varejo da XP, Pedro Fagundes. A recomendação da corretora para a ação é de compra, com preço-alvo ao fim de 2020 de R$ 50.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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