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Balanços do 1º trimestre mostram que retomada da economia é real

21 maio 2021, 16:43 - atualizado em 21 maio 2021, 16:43
Liderança: exportação de commodities puxou a retomada da economia e das ações na Bolsa, diz Inter Research (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A economia brasileira está se recuperando dos fortes impactos da pandemia de coronavírus, e a prova são os balanços divulgados pelas empresas nas últimas semanas. A conclusão é do Inter Research, o braço de análises do Banco Inter (BIDI11).

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“A temporada de balanços do primeiro trimestre veio para mostrar que a recuperação econômica do país já é uma realidade”, afirmam Rafaela Vitória e Gabriela Cortez Joubert, que assinam o relatório sobre o assunto.

Elas acrescentam que “os resultados apresentados pelas companhias vieram em linha com as perspectivas de um trimestre de retomada, em alguns casos, inclusive, superando as expectativas.”

A recuperação foi vista em diversos setores, com destaque para os exportadores de commodities, que segue se beneficiando da retomada da demanda mundial e, por tabela, da alta das cotações.

Sinais

O Inter Research pontua que outros setores, como os bancos e as operadoras de saúde, exibiram sinais de reversão de perdas no primeiro trimestre. “Outros segmentos como elétricas, construção, seguradoras e varejo, embora ainda afetados pela pandemia, já mostraram também que talvez o pior já tenha ficado para trás”, escrevem as analistas.

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No início de maio, o Inter elevou de 4% para 4,2% sua previsão de alta do PIB neste ano, encorajado por uma balança comercial mais favorável ao Brasil, e uma “retração mais branda” em março e abril.

Os números não passaram despercebidos pelos investidores. O Inter lembra que, depois de um início turbulento, o Ibovespa sustenta alta no acumulado do ano, puxado sobretudo pela alta de 18% dos papéis ligados a commodities.

Isso não quer dizer que todas as boas oportunidades já passaram. “De acordo com um levantamento interno, quando excluímos o setor, entretanto, vemos queda de quase 2% no índice em 2021, o que, em nosso ver, abre oportunidades para setores ainda subprecificados e com boas perspectivas”, explicam as analistas.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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