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Banco ABC está bem preparado para enfrentar a crise, defende BTG

31 mar 2020, 14:08 - atualizado em 31 mar 2020, 14:08
A companhia se diz confortável com a exposição de crédito de seu portfólio, que engloba setores mais defensivos, como Energia (12,6%), Serviços Financeiros (9,2%), Transporte e Logística (8,5%) e Açúcar e Etanol (7,8%) (Imagem: Banco ABC Brasil)

O atual cenário é desafiador para o ABC Brasil (ABCB4), que vê sua lucratividade pressionada por tarifas e provisões. Mesmo assim, o BTG Pactual (BPAC11) acredita que o banco tem experiência de sobra para enfrentar a crise causada pelo coronavírus.

“A instituição está bem capitalizada e possui um bom histórico de resultados com baixa volatilidade, forte credibilidade administrativa e boa marca e posição”, explicam os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo.

Durante a videoconferência organizada pelo BTG, na qual participaram o deputy CEO do ABC Brasil, Sergio Lulia, bem como o CFO Sergio Borejo e a equipe de Relações com Investidores da companhia, foram destacadas a situação de capital do banco e a experiência adquirida ao longo das décadas pelo time de administração, que já enfrentou diversas situações difíceis.

No geral, a empresa tem mantido uma boa performance. A companhia se diz confortável com a exposição de crédito de seu portfólio, que engloba setores mais defensivos, como Energia (12,6%), Serviços Financeiros (9,2%), Transporte e Logística (8,5%) e Açúcar e Etanol (7,8%).

O ABC Brasil também fez mudanças operacionais para enfrentar os efeitos da doença. Para viabilizar o trabalho remoto a quase toda a equipe, a instituição comprou laptops e melhorou sua infraestrutura computacional. Isso possibilitou que 95% do quadro de funcionários continuasse operando sob quarentena.

Financiamento

Com o crescimento da demanda por crédito e dos spreads bancários, o ABC Brasil decidiu adotar uma estratégia mais seletiva, dando maior exposição aos setores mencionados anteriormente.

O ABC Brasil viu uma janela de oportunidade nos financiamentos externos, dado que as taxas de tesouro dos Estados Unidos caíram mais rápido do que a taxa Selic (Imagem: Pixabay)

A instituição também aproveitou para reforçar o financiamento, que deixou de ser um problema. A empresa viu uma janela de oportunidade nos financiamentos externos, dado que as taxas de tesouro dos Estados Unidos caíram mais rápido do que a taxa Selic.

“As medidas anunciadas pelo Banco Central para dar mais liquidez e capital são boas caso necessárias, mas o ABC Brasil não precisa disso agora e não tem intenção de usar o recurso”, destacam Rosman e Peredo.

Colocando tudo sob perspectiva, o BTG tem recomendação de compra para a ação, com preço-alvo em 12 meses de R$ 26.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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