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Banco Central do Japão vai avaliar maneiras mais efetivas para alcançar meta de inflação

18 dez 2020, 7:44 - atualizado em 18 dez 2020, 7:44
Presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda
O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou que a revisão será mais um ajuste de suas operações de mercado e compras de títulos, e não uma reestruturação da política de controle da curva de rendimentos (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

O banco central do Japão apresentou nesta sexta-feira plano para avaliar maneiras mais efetivas de alcançar sua meta de inflação de 2%, seguindo os passos dos bancos centrais europeu e norte-americano conforme novo aumento nas infecções por coronavírus ameaça prejudicar a frágil recuperação.

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Como esperado, o Banco do Japão manteve a política monetária e prorrogou em seis meses uma série de medidas com o objetivo de aliviar apertos de financiamento de empresas afetadas pela Covid-19.

Em um movimento inesperado, o banco disse que vai avaliar maneiras para tornar sua política “mais efetiva e sustentável”, uma vez que o golpe da pandemia ao crescimento afasta ainda mais a inflação de sua meta e o força a manter seu forte estímulo por mais tempo.

O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou que a revisão será mais um ajuste de suas operações de mercado e compras de títulos, e não uma reestruturação da política de controle da curva de rendimentos.

Mas ele disse que o banco central está aberto à adoção de novas ferramentas e a revisar a maneira com que compra ETFs, fundos negociados em bolsa, para lidar com os potenciais efeitos colaterais do afrouxamento prolongado.

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“Vamos avaliar operações sob o controle da curva de rendimento e nossas compras de ativos”, disse Kuroda em entrevista.

“É verdade que essa é uma política extraordinária para um banco central”, disse ele sobre as compras de ETFs pelo banco. “Portanto é necessário avaliar maneiras para tornar esse passo efetivo e sustentável.”

O Banco do Japão vai anunciar as conclusões da revisão em março.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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