Economia

Banco Central Europeu não visa expandir estímulo com compra mais rápida de títulos

11 mar 2021, 21:31 - atualizado em 11 mar 2021, 21:31
O programa de compras da pandemia deve durar até pelo menos o final de março de 2022 (Imagem: Pixabay)

A maioria dos membros do Banco Central Europeu não tem intenção de expandir o programa de títulos de emergência de 1,85 trilhão de euros (US$ 2,2 trilhões), apesar da promessa na quinta-feira de acelerar o ritmo de compras para manter os rendimentos sob controle, de acordo com autoridades a par do assunto.

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A decisão do conselho do BCE na quinta-feira de fazer compras em “ritmo significativamente maior” nos próximos três meses significa comprar dívida a uma taxa mais rápida do que sugere o cronograma do programa, disseram as autoridades, que não quiseram ser identificadas. As compras seriam então desaceleradas se as perspectivas econômicas permitirem.

O programa de compras da pandemia deve durar até pelo menos o final de março de 2022, e tem quase 1 trilhão de euros que não foram usados.

O BCE afirma que o programa pode ser “recalibrado” – ou seja, aumentado – se necessário.

Autoridades monetárias concordaram que houve certo aperto nas condições financeiras como consequência dos rendimentos mais altos nas últimas semanas, embora a maioria dos que manifestaram suas opiniões também tenha dito que não estava muito preocupada, de acordo com as fontes.

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O BCE vai monitorar as condições de financiamento por meio de um mapa apresentado no seminário do conselho do BCE na quarta-feira, disseram as autoridades.

O painel inclui indicadores que incluem rendimentos dos títulos públicos de 10 anos, retornos de títulos de bancos e dívidas de empresas não financeiras, bem como taxas de empréstimos bancários que piscam em verde, amarelo ou vermelho, dependendo do nível de estresse.

Um porta-voz do BCE não quis comentar.

Os rendimentos globais aumentaram em parte devido à rápida recuperação nos EUA, alimentada pelo pacote de estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão do país.

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Em contraste, a zona euro tem sido lenta nas vacinações e sua ajuda fiscal é menor, o que significa que a economia pode não estar pronta para lidar com juros mais altos.

Os rendimentos caíram na quinta-feira após o anúncio da política do BCE, que não forneceu um ritmo específico de compras.

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