Economia

Banco Central deve liberar pagamentos por WhatsApp já no 1º tri de 2021, diz Mastercard

08 dez 2020, 14:49 - atualizado em 08 dez 2020, 14:53
BCB Copom
O BC suspendeu o serviço anunciado pelo Whatsapp, em junho, alegando a necessidade de que ele passasse por um processo de autorização (Imagem: Agência Brasil/Marcelo Casal Jr)

A Mastercard previu nesta terça-feira que o Banco Central pode autorizar no primeiro trimestre de 2021 o uso do WhatsApp para pagamentos, após terem sido solucionadas preocupações do regulador sobre a inovação.

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“Temos tido reuniões semanais com o Banco Central e acho que estamos perto da permissão do WhatsApp para pagamentos”, disse o presidente da Mastercard para o Brasil e Cone Sul, Pedro Paro Neto, em entrevista a jornalistas, agregando que espera o aval para o primeiro trimestre do ano que vem.

O BC suspendeu o serviço anunciado pelo Whatsapp, em junho, alegando a necessidade de que ele passasse por um processo de autorização.

O modelo previa a transferência de recursos por meio do aplicativo através de cartões, com uso dos sistemas de pagamentos existentes da Visa e da Mastercard.

Fontes próximas às discussões apontaram que o lançamento de pagamentos pelo Whatsapp antes do início pleno de operações do Pix poderia afetar negativamente a nova plataforma de pagamentos instantâneos do BC, lançado no mês passado.

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Previsões

Paro Neto também previu que os pagamentos com cartões de débito e de crédito no Brasil em 2021 deve crescer cerca de 16%, já considerando o término do pagamento do auxílio-emergencial pelo governo federal.

Para este ano, o executivo prevê alta de ao redor de 11% sobre o ano passado. O número é menor do que a expansão de 18% inicialmente prevista para 2020.

“Mas estamos felizes com o balanço de 2020, considerando tudo o que aconteceu”, disse ele, referindo-se à crise provocada pela pandemia da Covid-19.

A Mastercard estimou que a participação dos cartões nos pagamentos de compras atingiu cerca de 50% dos gastos das famílias no país neste ano, ante cerca de 45% no ano passado, dado que as medidas de isolamento social aceleraram a troca de dinheiro em espécie por meios eletrônicos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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