Banco do Brasil (BBAS3): Bradesco BBI eleva a recomendação para as ações; veja potencial

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O Bradesco BBI elevou a recomendação das ações do Banco do Brasil (BBAS3), de neutra para compra, e aumentou o preço-alvo de R$ 40 para R$ 45 – implicando um potencial de valorização de 27%.

Para os analistas do Bradesco BII, com a eventual alta, as ações do Banco do Brasil seriam negociadas a um preço sobre lucro (P/L) de 4,8x para 2022 (e um Preço/Valor Patrimonial de 0,8x), “que ainda significaria um desconto de 50% para os pares privados”.

Segundo Gustavo Schroden e Maria Clara Negrão, que assinaram o relatório divulgado nesta terça-feira (17), levando em conta a melhora no lucro/ROE, a atual avaliação das ações do BB são “injustamente descontadas”.

Os analistas dizem que a ação é negociada a um múltiplo de 3,8x P/L para 2022, implicando um desconto de 40% em relação à sua média histórica e cerca de 60% de desconto em relação à média de pares privados.

O que esperar do BBAS3 em 2022

A estimativa do Bradesco BBI para o lucro por ação do Banco do Brasil aumentou em cerca de 12% para 2022/23, impulsionada pela perspectiva de “melhor qualidade de ativos e tendências de resultado com intermediação financeira após o primeiro trimestre”.

Segundo os analistas, as perspectivas refletem dois pontos: um menor custo de risco, “uma vez que o banco se beneficia de uma carteira defensiva” e o resultado com intermediação financeira em melhora continua, “refletindo maiores spreads e ganhos de captação”.

Para o executivos, o BB deverá entregar ROE de 17,5% este ano e 17,3% em 2023 (acima dos 15,8% em 2021), reduzindo a diferença com pares privados para cerca de 2 pontos percentuais (contra 4 p.p. em 2021).

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O lucro líquido projetado pelo Bradesco BBI em 2022 para o Banco do Brasil, de R$ 26,5 bilhões, implica um crescimento de 26% na variação anual – 10% acima do consenso da Bloomberg.

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