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Banco Inter assina memorando para comprar BMG Granito por R$ 90 milhões

17 nov 2020, 21:59 - atualizado em 17 nov 2020, 22:11
BMG Granito
De acordo com a companhia, a compra faz parte da estratégia do Inter de adquirir novas empresas de forte base tecnológica e perfil inovador (Imagem: BMG Granito/Divulgação)

O Banco Inter (BIDI11) celebrou um memorando de entendimento para comprar 45% do capital da BMG Granito, empresa que atua em meios de pagamentos, por R$ 90 milhões, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta terça-feira (17).

Com isso, o banco irá dividir a empresa com o Banco BMG (BMGB4) e os executivos da Granito, que deterão, respectivamente, 45% e 10% do capital.

De acordo com a companhia, a compra faz parte da estratégia do Inter de adquirir novas empresas de forte base tecnológica e perfil inovador.

Fundada em 2015, a Granito atua no setor de captura de pagamento (adquirência), desenvolvendo produtos customizados para seus clientes.

Atualmente, trabalha com mais de 20 bandeiras e possui mais de 20 parceiros e escritórios comerciais próprios.

A empresa tem 27 mil clientes, com um volume total em compras (TPV) de cerca de R$ 1 bilhão nos primeiros nove meses de 2020, “e conta com softwares proprietários que geram uma grande flexibilidade para o crescimento das cinco avenidas do Inter”, disse o banco.

Ainda segundo a empresa, a transação tem como objetivo aprimorar a experiência de correntistas PJ (pessoa jurídica), que terão uma oferta de produtos e serviços mais completa, além de fortalecer a Inter Shop.

“A adquirência é o braço que faltava para empresas de médio porte e, com a Granito, estamos trazendo tecnologia de ponta e 100% proprietária. Vamos entrar no mundo digital da adquirência, ganhar escala para atender os mais de 600 mil empresários correntistas do Inter”, diz João Vitor Menin, CEO do Inter.

O plano do Inter é acelerar e expandir ainda mais a frente de shopping, além de permitir explorar o acesso ao Inter Shop para milhões de clientes não correntistas.

“Cada vez mais sabemos que pagamentos, crédito e e-commerce caminham juntos, em uma relação umbilical, e este investimento será fundamental para construirmos uma plataforma digital aberta e de sucesso”, finaliza Menin.

O fechamento definitivo da operação está sujeito à aprovação pelo Banco Central e do CADE.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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