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Banco Inter reverte prejuízo e lucra R$ 19,2 milhões no 3º trimestre

26 out 2021, 20:44 - atualizado em 26 out 2021, 20:44
A diferença reflete aumento nas receitas de crédito e das transações no marketplace (Imagem: Divulgação/Banco Inter)

O Banco Inter (BIDI11) reportou lucro líquido de R$ 19,2 milhões no 3º trimestre de 2021. O resultado representou uma grande melhora em relação ao mesmo período do ano passado, tendo em vista que o banco registrou prejuízo de R$ 8,1 milhões.

Segundo a companhia, a diferença reflete aumento nas receitas de crédito e das transações no marketplace. No fim de setembro, a carteira de crédito ampliada do Banco Inter somava 15,9 bilhões, alta de 116% ano a ano.

O saldo de provisão para perdas esperadas com inadimplência ficou em 2,5% da carteira, estável, enquanto o índice de inadimplência acima de 90 dias representou 2,8% da carteira, redução de 0,7 ponto percentual na comparação anual.

Segundo o relatório, o banco tinha 13,9 milhões de clientes no fim do terceiro trimestre, um avanço de 94% em 12 meses. Destes, cerca de 7,9 milhões eram considerados clientes ativos.

O Inter informou ainda que o custo de aquisição de clientes de julho a setembro atingiu 30,74 reais cada, um crescimento de 39% na comparação anual.

As receitas líquidas totais somaram R$ 720 milhões, alta de 133% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A melhora foi puxada pelo resultado bruto da intermediação financeira antes da PDD (NII), composto pelas receitas de operações de crédito, líquidas do custo de captação, somados às receitas financeiras. De acordo com o documento, essa parte da receita subiu 137%, para R$ 454 milhões.

Por fim, o volume total de vendas (GMV) de seu marketplace atingiu 946 milhões de reais no trimestre, aumento de 151% na comparação anual.

A unit do Banco Inter acumula queda de 53% desde a máxima de julho, em meio à deterioração do cenário macroeconômico brasileiro, com aumento dos juros para conter a inflação, o que deve afetar negócios baseados de rápido crescimento, como as plataformas digitais de serviços financeiros.

(Com Reuters)

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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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