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Banco Master: Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3) dizem não ter exposição ao banco, após questionamentos da CVM

24 nov 2025, 8:36 - atualizado em 24 nov 2025, 8:36
Banco Master
Light e Gafisa afirmam não ter exposição ao Banco Master após pedido de esclarecimentos da CVM sobre possíveis impactos da liquidação extrajudicial da instituição. (Imagem: Reuters)

As empresas Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3informaram ao mercado, no domingo (23), que não possuem aplicações financeiras, negócios em andamento ou exposição relevante ao Tudo sobre Banco Master: informações e últimas notícias – Money Times, após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitar esclarecimentos sobre possíveis impactos da liquidação extrajudicial da instituição.

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Em comunicado, a Light — que está em recuperação judicial — afirmou que não mantém qualquer relação comercial, operação financeira ou aplicação ligada ao Banco Master ou a instituições associadas ao conglomerado. A companhia ressaltou ainda que suas Informações Financeiras Trimestrais referentes ao terceiro trimestre de 2025, divulgadas em 13 de novembro, já indicavam a inexistência de investimentos relacionados ao banco.

A Gafisa, por sua vez, também informou que não há relação comercial ou financeira que possa ser afetada pela liquidação extrajudicial. Segundo a empresa, ela:

  • não possui investimentos em títulos emitidos pelo Banco Master, como CDBs;
  • não mantém operações financeiras ou contratos de relevância com instituições do grupo;
  • utiliza apenas contas-correntes simples no banco — todas sem saldo e sem movimentação;
  • tem o Master em sua base acionária com participação inferior a 1%, considerada não relevante.

A empresa também declarou não ter conhecimento de outros veículos ligados ao banco ou ao controlador Daniel Vorcaro que detenham participação adicional em seu capital.

Liquidação do Banco Master

No dia 18 de novembro, a Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, quando ele tentava embarcar para o exterior.

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A ação mirava um esquema de emissão e negociação de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. A PF apura crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa.

Paralelamente à operação, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, que enfrentava dificuldades nos últimos meses.

A decisão ocorreu um dia após a holding de investimentos Fictor apresentar uma proposta para comprar o banco, prevendo um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar sua estrutura de capital.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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