Internacional

Banco Mundial vê economias reduzindo dependência da Rússia para energia e da China para cadeias de suprimentos

20 abr 2022, 13:55 - atualizado em 20 abr 2022, 13:55
David Malpass
Malpass disse esperar que o comércio e o investimento transfronteiriços continuem, apesar dos ajustes, argumentando que a fragmentação em blocos separados diminuiria a produtividade global (Imagem: Reuters/Yves Herman)

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, disse nesta quarta-feira que espera um “forte esforço” das principais economias para reduzir sua dependência da Rússia para fornecimento de energia e da China para cadeias de fornecimento, embora os fluxos de comércio e investimento transfronteiriços devam continuar.

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Questionado sobre o risco crescente de uma fragmentação da economia global após a invasão da Ucrânia pela Rússia, Malpass disse que há uma dependência excessiva da energia russa e das cadeias de suprimentos chinesas e que as mudanças em andamento são necessárias.

“Isso pode ser bom para a China”, disse ele em coletiva de imprensa. “Como cadeias de suprimentos específicas são menos dependentes da China, isso permite que a China se mova para outros setores e anseie pelos mercados para o futuro.”

Malpass disse esperar que o comércio e o investimento transfronteiriços continuem, apesar dos ajustes, argumentando que a fragmentação em blocos separados diminuiria a produtividade global.

“Não vejo isso como um passo negativo. É um passo necessário para o mundo olhar para o crescimento do comércio regional”, disse ele. “Tenho certeza de que o mundo continuará negociando.”

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Malpass disse estar vendo uma forte percepção entre os membros do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) reunidos em Washington nesta semana no sentido de manter os mercados abertos e até expandir o acesso aos mercados para ajudar a lidar com a atual crise de segurança alimentar.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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