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Bancões irão pagar mais R$ 6 bilhões em impostos. Quem irá “sofrer” mais?

22 jul 2020, 17:23 - atualizado em 22 jul 2020, 17:23
Bradesco BBDC4
“Olhando os bancos, projetamos um impacto pré-alíquota de R$ 1,3 bilhão para Bradesco e Itaú”, comentou o UBS (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O governo encaminhou ontem (21) ao Congresso a primeira fase da reforma tributária, que contempla a união do PIS Cofins em um único imposto: a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). Dentre diversas mudanças, a proposta sugere um aumento da alíquota do setor bancário, para 5,8%, o que pode impactar de forma negativa as instituições financeiras.

O UBS destacou que os bancos pagaram no ano passado R$ 24 bilhões em impostos do PIS/Cofins. Com o aumento das taxas, a estimativa é de que as empresas paguem um valor adicional de R$ 6 bilhões.

“Olhando os bancos, projetamos um impacto pré-alíquota de R$ 1,3 bilhão para Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) e de R$ 800 milhões para Santander (SANB11)”, afirmaram os analistas, em relatório obtido pelo Money Times.

O UBS alertou que os próximos estágios da reforma tributária podem aumentar ainda mais o imposto para o setor. Um exemplo disso é a implementação da taxa sobre dividendos, bem como o aumento adicional da taxa de imposto estatutária.

Preferência por Bradesco

Os analistas reiteraram seu favoritismo pela ação da Bradesco, que tem recomendação de compra junto com o Itaú. Alguns riscos regulatórios já estão precificados no valuation.

Para o papel do Santander, o UBS manteve a recomendação neutra.

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