Mercados

Bancos disparam após BC proibir aumento de dividendos; Bradesco sobe 9,47% e Itaú avança 7%

06 abr 2020, 18:31 - atualizado em 06 abr 2020, 18:38
BCB Banco Central
As medidas do BC fazem parte do pacote que a instituição está adotando para enfrentar a crise do coronavírus (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

As ações dos bancos registraram forte alta na sessão desta segunda-feira (6), após o Banco Central proibir temporariamente a distribuição de resultados e o aumento da remuneração de administradores das instituições financeiras.

Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) avançaram respectivamente 9,47%, a R$ 21,03, e 7,36%, a R$ 22,18. Banco do Brasil (BBAS3) valorizou-se 9,25%, a R$ 27,86, e Santander (SANB11) subiu 10,81%, a R$ 26,44.

As medidas fazem parte do pacote que o BC está adotando para enfrentar a crise do coronavírus.

Segundo a instituição, o objetivo é evitar “o consumo de recursos importantes para a manutenção do crédito e para a eventual absorção de perdas futuras”.

As vedações serão aplicadas aos pagamentos referentes às datas-bases compreendidas entre esta segunda-feira e 30 de setembro de 2020 e aos pagamentos a serem realizados durante a vigência da norma.

Pela resolução, as instituições financeiras não vão poder pagar juros sobre o capital próprio e dividendos acima do mínimo obrigatório estabelecido no estatuto social ou em lei.

Também não poderão reduzir o capital social ou elevar a remuneração, fixa ou variável, de diretores e membros do conselho de administração, no caso das sociedades anônimas, e dos administradores, no caso de sociedades limitadas.

Em outra frente, a recompra de ações próprias só poderá ocorrer quando autorizada pelo BC, “desde que por meio de bolsas ou de mercado de balcão organizado, para permanência em tesouraria e venda posterior, até o limite de 5% das ações emitidas, ali incluídas as ações contabilizadas em tesouraria”.

Com informação da Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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