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Bank of America e Credit Suisse elevam preço-alvo do Magazine Luiza

16 dez 2019, 22:25 - atualizado em 16 dez 2019, 22:25
Luiza, avatar do Magazine Luiza
Boa impressão: investimentos em vendas online do Magazine Luiza foram elogiados por analistas (Imagem: Divulgação/Magazine Luiza/Facebook)

O encontro com investidores promovido pelo Magazine Luiza (MGLU3) na sexta-feira (13) já rendeu resultados. Nada menos que dois bancões respeitados no mercado internacional elevaram o preço-alvo da varejista – Bank of America (BofA) e Credit Suisse.

O BofA aumentou a projeção de R$ 48 para R$ 57,50, com recomendação de compra. A maior correção veio do Credit Suisse, que ajustou o preço-alvo de R$ 21 para R$ 55. Curiosamente, o Credit é o banco mais cético, quanto à empresa, e reforçou sua recomendação neutra.

Para o banco suíço, há dois motivos para adotar uma postura cautelosa. O primeiro são as próprias expectativas do mercado, quanto ao desempenho do Magazine Luiza.

Níveis irreais

“Para encontrar valorização a partir do nível atual, precisaríamos assumir taxas de crescimento que parecem irreais, do nosso ponto de vista”, afirma o relatório divulgado a clientes.

O segundo motivo é o acirramento da concorrência. O Credit Suisse lembra que, agora, a briga do Magazine Luiza será com dois gigantes do varejo online, o Mercado Livre e a B2W (BTOW3), dona de marcas como Americanas.com, Submarino e Shoptime.

B2W
Concorrência forte: para o Credit Suisse, B2W, dona do Submarino, não pode ser menosprezada (Imagem: B2W/Site)

O problema é que esses rivais também estão capitalizados e a disputa pelo crescimento pode, no limite, “deteriorar a competição e penalizar a rentabilidade da indústria”, segundo o Credit Suisse. “Tudo isso nos deixa desconfortáveis de algum modo. Por isso, preferimos classificar a empresa como neutra”, acrescenta.

Acelerado

Já o Bank of America (BofA) apresentou um relatório bem mais otimista. Para justificar a elevação do preço-alvo, a instituição citou outros indicadores de desempenho do Magazine Luiza que devem acelerar nos próximos anos.

Apenas para ficar no seu preferido, o BofA aumentou a taxa projetada de crescimento do GMV (Gross Merchandise Volume), que mede o faturamento bruto de varejistas online, baseando-se no preço médio de venda dos produtos e o volume comercializado.

O BofA projeta que o GMV das vendas online da empresa subirá 77,4% em 2019; 59% em 2020; e 53,4% em 2021. As estimativas originais eram de 68,7%, 51,6% e 46,3%, respectivamente. “Percebemos um rico mix de esforços em suprimento e serviços capaz de acelerar a forte taxa de crescimento do GMV”, afirma o banco.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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