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Banrisul: lucro cai 41,5% no quarto trimestre

10 fev 2021, 19:56 - atualizado em 10 fev 2021, 19:56
As despesas administrativas ajustadas totalizaram R$ 481,0 milhões, redução de 4,5% frente às despesas do terceiro trimestre (Imagem: YouTube/Banrisul)

O lucro do Banrisul (BRSR6) caiu 41,5% no quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, somando R$ 232 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (10).

No quarto trimestre, a margem financeira ficou em R$ 1.462,4 bilhão, aumento e 18% ou R$ 22,9 milhões frente ao terceiro trimestre.

As provisões para perdas somaram R$ 401,3 milhões, aumento de 25,6% em relação ao terceiro trimestre refletindo, em especial, maior volume de recuperação de créditos baixados para prejuízo integralmente provisionados.

As despesas administrativas ajustadas totalizaram R$ 481,0 milhões, redução de 4,5% frente às despesas do terceiro trimestre.

O índice de inadimplência de 90 dias foi de 2,31% em dezembro de 2020, com redução de 1,06 ponto percentual em doze meses e de 0,67 ponto percentual em três meses.

O retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) ajustado ficou em 15,8%, ante os 5,7% do trimestre passado.

Acumulado ao ano

A carteira de crédito do Banrisul registrou saldo de R$ 37,6 bilhões em dezembro de 2020, expansão de R$ 1,4 bilhão ou 3,9% nos 12 meses.

Ao longo do ano, os canais de Internet Banking (Home e Office Banking) e Mobile Banking (Minha Conta, Afinidade e Office, acessados por meio do aplicativo Banrisul Digital), tiveram 359,3 milhões de acessos, 30,8% superior a 2019, equivalendo a uma média de 984,5 mil acessos diários.

O Banrisul encerrou dezembro de 2020 com uma base de 1,2 milhão de cartões de crédito. Durante o ano, foram realizadas 74,9 milhões de transações, o que possibilitou a movimentação financeira de R$ 6,5 bilhões.

Guidance

Para 2021, o banco espera um crescimento de 10% a 15% na carteira de crédito.

Veja o resultado:

Veja o documento:

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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