Comprar ou vender?

Banrisul: mesmo após corte de 10% no preço justo, ação pode saltar 43%

27 abr 2021, 14:46 - atualizado em 27 abr 2021, 14:56
Cartões do Banrisul
Pechincha: ações do Banrisul são vendidas, hoje, por menos que seu valor patrimonial (Imagem: Facebook/ Banrisul)

A Planner cortou em 10% o preço-alvo das ações do Banrisul (BRSR6), passando-o de R$ 20 para R$ 18. Ainda assim, o novo valor proposto embute uma alta potencial de 43,6% sobre os R$ 12,53 com que o papel fechou nesta segunda-feira (26). A recomendação de compra foi mantida.

Victor Luiz Martins, que assina o relatório, lista três fatores conjunturais que o levaram a rever suas estimativas para o Banrisul. O primeiro é a fraca demanda por crédito no primeiro trimestre, devido ao impacto da segunda onda da pandemia de coronavírus.

O segundo é a maior concorrência no mercado de adquirência, o que reduz as margens de lucros. Por último, o governo do Rio Grande do Sul e o banco negociam um novo contrato para a folha de pagamento de funcionários públicos do Estado.

Custo de capital

“Nesse contexto adequamos as expectativas de lucro e retorno, elevamos o custo de capital (Ke) de 12,0% para 13,0% e reduzimos o preço justo”, explica o analista. O novo preço-alvo corresponde a 0,9 vez o valor patrimonial de dezembro do ano passado.

Na prática, isso significa que, mesmo que as ações saltem mais de 40% e atinjam o valor proposto pela Planner, ainda não representarão adequadamente todo o patrimônio do Banrisul.

A Planner, lembra, contudo, que “na cotação atual, o banco está sendo negociado a 0,6x o seu valor patrimonial, patamar dos mais reduzidos dos últimos 5 anos.”

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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