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BB Seguridade (BBSE3): Uma notícia boa e outra ruim sobre dividendos

04 nov 2025, 15:26 - atualizado em 04 nov 2025, 15:26
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(Imagem: Agência Brasil)

A BB Seguridade (BBSE3) é uma das ações preferidas quando o assunto é dividendo. Não por acaso, perguntas relacionadas ao tema não ficaram de fora da teleconferência com analistas.

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Rafael Sperendio, diretor financeiro da companhia, foi questionado sobre a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários. A resposta, no entanto, pode desapontar.

De acordo com ele, embora o caixa do grupo seja “bastante robusto”, a BB Seguridade não prevê um pagamento adicional aos acionistas.

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A notícia boa é que o nível de “payout” do segundo semestre deste ano será maior que o do primeiro.

De qualquer forma, os analistas lembrem que por mais que o cenário ainda seja turbulento para a seguradora, uma coisa é quase certa: a seguradora continuará pagando bons dividendos.

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“Uma projeção conservadora de R$ 2,3 bilhões para o quarto trimestre sugere um lucro líquido anual de R$ 9,2 bilhões, o que reforça nossa visão de que os dividendos devem permanecer atrativos, em torno de 13% nos próximos 12 meses”, destaca o Safra.

A Genial também afirma que a ação está negociando a múltiplos mais atrativos: 7x o preço sobre lucro (P/L) para 2025 e 6,8x P/L para 2026, com dividend yield (retorno de dividendos) estimado em 11,9% para 2025.

Mesmo assim, os analistas fazem alertas. A companhia segue enfrentando dificuldades na expansão dos prêmios de seguros e captação líquida negativa em previdência.

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Lucro menor da BB Seguridade

Ainda segundo Sperendio, a BB Seguridade, deve enfrentar em 2026 dificuldades para elevar ou mesmo manter o lucro no mesmo nível deste ano, diante da perspectiva de queda nos juros e sinistralidade mais alta.

“É bastante difícil manter o lucro ou ter crescimento em 2026”, disse o executivo.

“As melhores estimativas indicam resultado bastante forte para 2025…mas para 2026, com um menor resultado financeiro, que tem impacto imediato, e sinistralidade mais alta, mesmo que seja marginalmente mais alta, é difícil conseguirmos compensarmos com crescimento de vendas”, acrescentou.

A previsão de um resultado financeiro menor, que no terceiro trimestre ajudou a impulsionar o lucro da empresa, decorre das perspectivas de queda da Selic no próximo ano.

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Já a sinistralidade maior vem da expectativa de impactos do fenômeno La Niña sobre a safra de verão, disse Sperendio.

Para tentar minimizar os impactos para o próximo ano, o novo presidente-executivo da BB Seguridade, Delano de Andrade, afirmou que o foco de sua gestão será busca de sinergias melhores com as empresas investidas do grupo e medidas de eficiência operacional, com redução de despesas, mas não deu detalhes.

Sperendio afirmou que embora a sinistralidade deve apresentar algum crescimento no próximo ano, a área de seguros deve mostrar crescimento em todas as linhas de negócios no próximo ano, também por causa da esperada queda nos juros da economia.

Isso porque juros menores contribuem para uma melhor originação de empréstimos e queda da inadimplência, o que fomenta a tomada de seguros como prestamista.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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