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BB Seguridade terá ano difícil pela frente

25 jun 2021, 16:54 - atualizado em 26 jun 2021, 1:45
Banco do Brasil
O BofA afirma que se caso a inflação continue alta, o que é esperado pelos mercados, logo a BB terá realizar um novo aumento de capital. (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A vida da BB Seguridade (BBSE3) não será fácil neste ano, aponta o Bank of America em relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

Segundo o banco, o aumento de capital da BrasilPrev é prudencial, mas preocupante.

“Os resultados do negócio de previdência devem continuar a ser prejudicados pela volatilidade e pelo descasamento na remuneração de ativos (IPCA) e passivos (IGP-M), dado o pico de 15% no acumulado do ano do IGP-M, enquanto o IPCA aumentou apenas 3%”, aponta.

Além disso, o BofA afirma que se caso a inflação continuar alta, o que é esperado pelos mercados, logo a BB terá que realizar um novo aumento de capital.

Para o banco, os negócios da previdência (Brasilprev) e subscrição (Brasilseg) da BB Seguridade podem sair prejudicados em 2021 pelo cenário macroeconômico mais desfavorável.

“Enquanto Brasilprev deve ser impactado por resultados financeiros fracos e acirrada competição, a Brasilseg deverá ser atingida pelo sinistros provocados pela Covid nos segmentos de vida e prestamista, enquanto o segmento rural pode ser impactado negativamente por uma estiagem generalizada no país”, diz.

Porém, 2022 deverá apresentar melhoras, com índices de sinistralidade mais normalizados, melhora da atividade econômica e riscos de alta em taxas de juros, o que deve impactar positivamente os retornos no float.

Em 2021, as ações da BB Seguridade acumulam queda de 14% contra alta de 9% do Ibovespa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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