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BC do Japão deve reduzir previsão de crescimento por impacto de restrições da Covid

08 jul 2021, 10:40 - atualizado em 08 jul 2021, 10:40
Banco Central do Japão
Em sua reunião de política monetária de 15 a 16 de julho, o Banco do Japão (BOJ) deve reduzir sua previsão de crescimento deste ano em novas projeções trimestrais e de inflação, disseram as fontes (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon/File Photo)

O banco central do Japão deve reduzir a previsão de crescimento econômico deste ano fiscal em novas projeções trimestrais a serem divulgadas na próxima semana, disseram fontes, já que as perspectivas de outro estado de emergência em Tóquio ameaçam diminuir o consumo.

Mas o banco central deve manter sua visão de que a terceira maior economia do mundo está caminhando para uma recuperação moderada, à medida que exportações e produção robustas compensam parte da fraqueza na demanda do consumidor, disseram quatro fontes familiarizadas com o pensamento do banco.

“As bases para uma recuperação estão no lugar, mas o momento deve ser adiado”, já que as restrições estão pesando sobre a esperada recuperação da economia no trimestre atual, disse uma das fontes, avaliação compartilhada por outras três fontes.

Nas previsões mais recentes, feitas em abril, o banco central japonês prevê que a economia expanda 4,0% no atual ano fiscal encerrado em março de 2022, número acima do crescimento de 3,6% projetado em pesquisa da Reuters.

Em sua reunião de política monetária de 15 a 16 de julho, o Banco do Japão (BOJ) deve reduzir sua previsão de crescimento deste ano em novas projeções trimestrais e de inflação, disseram as fontes. Também é amplamente esperado que o banco mantenha sua postura para a política monetária.

Nas novas estimativas, o banco deve revisar para cima a previsão da inflação ao consumidor neste ano fiscal, para refletir principalmente o impulso dos recentes aumentos nos custos de energia, disseram as fontes.

As projeções de crescimento para o próximo ano fiscal, que se encerra em março de 2023, dependerão muito de quando as famílias começarão a se sentir seguras o suficiente para aumentar seus gastos com lazer e viagens, dizem analistas.

Atualmente, o banco central espera que a economia cresça 2,4% no próximo ano fiscal e 1,3% no ano seguinte.

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