Internacional

BC do Japão mantém posição sobre rendimento de títulos

30 mar 2022, 9:08 - atualizado em 30 mar 2022, 9:08
Banco Central do Japão
A intervenção acontece no momento em que o Banco do Japão busca manter a política monetária ultrafrouxa (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon/File Photo)

O banco central do Japão intensificou os esforços nesta quarta-feira para manter o rendimento de títulos abaixo do seu limite, oferecendo comprar mais dívida governamental para manter os juros baixos diante do avanço das taxas globais.

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A intervenção acontece no momento em que o Banco do Japão busca manter a política monetária ultrafrouxa, mesmo ao custo de alimentar mais quedas no iene, o que pode elevar os custos de importação e afetar a economia.

O banco central elevou as compras de títulos do governo japonês (JGB) com vencimentos de três a 10 anos, e ofereceu comprar títulos superlongos em operações emergenciais não programadas.

No total, o Banco do Japão ofereceu comprar mais de 2 trilhões de ienes (16,40 bilhões de dólares) em JGBs nesta quarta-feira, além de ofertas separadas de compras ilimitadas de JGBs de dez anos a uma taxa fixa de 0,25%.

“O Banco do Japão está tentando fortalecer sua mensagem ao mercado, de que está fortemente comprometido em manter as condições financeiras no Japão bastante expansionistas e de que não vai aceitar esses tipos de rendimentos de títulos de longo prazo mais altos”, disse Masayuki Kichikawa, estrategista-chefe do Sumitomo Mitsui Asset Management.

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“Precisamos lembrar que a meta oficial do banco é de 0% para o JGB de 10 anos, não 25 pontos básicos.”

A medida amplia a intervenção do Banco do Japão no mercado de títulos apresentada na segunda-feira, quando prometeu comprar volumes ilimitados de notas de 10 anos a 0,25% até quinta-feira.

O rendimento do JGB referencial de 10 anos recuou nesta quarta-feira de um pico de mais de seis anos atingido esta semana, caindo 3 pontos básicos, a 0,215%.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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