Bancos

BC japonês deve elevar previsão da inflação para mais de 2,5%, diz Kyodo

17 out 2022, 10:09 - atualizado em 17 out 2022, 10:09
Banco do Japão BoJ
Um porta-voz do Banco do Japão disse que o banco central não faria comentários oficiais sobre a notícia (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

O banco central do Japão vai elevar sua previsão de inflação deste ano fiscal para mais de 2,5% em sua próxima reunião de política monetária, com o enfraquecimento do iene e os custos mais altos das matérias-primas elevando os preços, disse a agência de notícias Kyodo citando fontes nesta segunda-feira.

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Embora a atualização deixe a inflação ainda mais acima da meta de 2% do banco central, o comitê de política monetária da entidade deve manter sua postura ultrafrouxa para apoiar a economia do Japão, disse a Kyodo.

Um porta-voz do Banco do Japão disse que o banco central não faria comentários oficiais sobre a notícia.

Nas projeções trimestrais a serem divulgadas na conclusão da reunião de definição de política monetária de 27 a 28 de outubro, o banco deve elevar sua previsão do núcleo de inflação ao consumidor do ano fiscal até março de 2023 para acima de 2,5%, ante a estimativa atual de 2,3%, informou a Kyodo.

Embora a inflação ao consumidor tenha ultrapassado a meta do banco central, o presidente da instituição, Haruhiko Kuroda, disse que a inflação recente é influenciada pelos custos, enfatizando que ela deve ser acompanhada por um crescimento salarial mais forte para que se possa considerar mudanças na política monetária ultrafrouxa.

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A inflação ao consumidor deve ficar aquém da meta do banco central no próximo ano fiscal, disse Kuroda, cujo mandato termina em abril do próximo ano, ao Parlamento nesta segunda-feira.

O governo está enfrentando uma pressão crescente para compensar o impacto que as famílias e as empresas estão sofrendo com os aumentos de preços que estão sendo agravados pela queda do iene, que perdeu cerca de 22% em relação ao dólar este ano.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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