Banco Central

BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas

02 dez 2025, 14:50 - atualizado em 02 dez 2025, 14:50
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Sistema do BC oferece bloqueio gratuito para evitar uso indevido de CPF e CNPJ em bancos e fintechs. (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Banco Central (BC) lançou o BC Protege+, uma nova ferramenta gratuita criada para combater um dos golpes financeiros mais recorrentes dos últimos anos: a abertura de contas bancárias e contas de pagamento em nome de pessoas que nunca autorizaram o procedimento.

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A solução funciona como uma espécie de “trava digital”, colocando nas mãos do próprio usuário o controle sobre o uso do seu CPF ou CNPJ no sistema financeiro. A ideia é impedir que criminosos utilizem dados vazados — ou até documentos roubados — para criar contas e movimentar dinheiro de forma ilegal, prática comum em golpes via Pix, empréstimos fraudulentos e operações de lavagem de dinheiro.

Como funciona o BC Protege+

O BC Protege+ opera como um mecanismo de autorização prévia. Antes de abrir qualquer conta, bancos e fintechs são obrigados a consultar o sistema do Banco Central para verificar se o CPF ou CNPJ está protegido.

A ativação é simples: basta acessar o portal Meu BC e entrar com a conta gov.br nos níveis prata ou ouro. Todo o processo é digital, gratuito e pode ser habilitado ou desabilitado a qualquer momento.

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Principais funcionalidades

  • Bloqueio prévio da abertura de contas: com a proteção ativada, nenhuma instituição pode abrir uma conta em seu nome sem autorização.
  • Consulta obrigatória pelos bancos: todas as instituições financeiras precisam verificar o status do CPF/CNPJ antes de prosseguir com a abertura.
  • Abrangência ampla: o bloqueio vale para contas correntes, poupanças, contas pré-pagas e demais modalidades reguladas pelo BC.
  • Ativação e desativação flexíveis: o usuário controla a proteção conforme sua necessidade.

Por que o Banco Central criou o Protege+

O BC Protege+ é uma resposta direta ao avanço das fraudes envolvendo contas falsas. Nos últimos anos, esse tipo de golpe se tornou porta de entrada para crimes como estelionato, extorsão, triangulação de Pix e lavagem de dinheiro.

Com a nova ferramenta, o Banco Central busca eliminar o problema na origem, evitando que contas fraudulentas sejam abertas e utilizadas em esquemas criminosos. A medida também devolve ao cidadão mais controle sobre seus dados pessoais em um cenário marcado por vazamentos recorrentes.

Principais motivações do BC

  • Crescimento de golpes com abertura de contas falsas.
  • Proteção contra uso indevido de identidades, especialmente após vazamentos de dados.
  • Redução de fraudes envolvendo Pix e empréstimos não solicitados.
  • Maior segurança jurídica para bancos e usuários ao evitar disputas sobre autorizações.

Regras e características da ferramenta

O Protege+ é opcional, mas deve se tornar uma solução importante para quem já sofreu tentativas de fraude ou deseja reforçar a proteção digital. A nova camada de segurança não substitui as verificações tradicionais feitas pelos bancos — ela complementa esses procedimentos.

Destaques da nova norma

  • Ferramenta gratuita e opcional: o usuário decide quando ativar ou desativar.
  • Histórico de tentativas: o sistema mostra quais instituições consultaram ou tentaram abrir conta em seu nome.
  • Segurança adicional: mesmo com o Protege+, bancos continuam obrigados a validar documentos e identidade.
  • Integração com o gov.br: acesso seguro com autenticação em dois fatores.

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