Economia

BCE pode precisar agir se o preço da energia aumentar de forma mais persistente, diz Schnabel

07 jan 2022, 16:04 - atualizado em 08 jan 2022, 16:05
Banco Central Europeu BCE
A transição verde apresenta riscos de alta para a inflação de médio prazo”, disse Schnabel em um discurso (Imagem: Reuters/Kai Pfaffenbach/File Photo)

O aumento dos preços da energia pode forçar o Banco Central Europeu a parar de “olhar através” da alta inflação e agir para moderar o crescimento dos preços, especialmente se a transição verde se provar inflacionária, disse, neste sábado, Isabel Schnabel, membro do conselho do BCE.

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A inflação atingiu um recorde de 5% nos últimos meses, mais do que o dobro da meta de 2% do BCE, mas o banco não apertou a política até agora, argumentando que o crescimento dos preços diminuirá por conta própria, já que fatores pontuais transitórios são as principais razões para a alta da inflação.

“A transição verde apresenta riscos de alta para a inflação de médio prazo”, disse Schnabel em um discurso. “O aumento dos preços da energia pode exigir o afastamento de uma política de ‘análise’.”

Schnabel afirmou que há dois cenários em que o BCE terá que mudar de política.

A primeira é se os altos preços da energia afetam outros setores da economia e alteram o comportamento de fixação de preços.

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“Até agora, no entanto, não há sinais de efeitos secundários mais amplos”, argumentou Schnabel. “O crescimento dos salários e as demandas dos sindicatos permanecem relativamente moderados.”

O segundo cenário seria se a trajetória dos preços da energia, fortemente impactada pelos impostos sobre o carbono e pela transição verde, ameaçar empurrar a inflação acima da meta.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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